Culpa e Vergonha na Constituição da Subjetividade: Ensaio de Psicanálise Aplicada Sobre o Filme "Shame"
DOI:
https://doi.org/10.12957/epp.2016.33455Keywords:
psicanálise, cinema, mal-estar, narcisismoAbstract
Este artigo consiste em um ensaio de psicanálise aplicada sobre o filme "Vergonha" (Shame). A interpretação está focada sobre a relação entre os dois personagens principais, com destaque para o protagonista, Brandon. A análise do filme apresenta a angústia depressiva e a impossibilidade de elaboração do luto pela perda do objeto como elementos centrais da subjetividade narcísica. O objetivo é discutir questões mais amplas com relação à caracterização das formas próprias de sofrimento nos modos de subjetivação contemporâneos, em que a relação com as instâncias ideais caracteriza-se muito mais pela mediação do ideal de ego narcísico, cujo teor afetivo é da ordem da vergonha, do que do superego edípico, cujo teor afetivo é da ordem da culpa.Published
How to Cite
Issue
Section
License
COPYRIGHT:
Studies and Research in Psychology automatically holds the copyright deriving from the publication of the works. The full or partial reproduction of each text (over 500 words of the original text) must be requested in writing to the Editor.
Studies and Research in Psychology Journal is licensed under Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs.
Permissions beyond the scope of this license might be available at http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/ revispsi/.