Cartografar (n)a prisão
DOI:
https://doi.org/10.12957/epp.2014.13883Keywords:
cartografia, prisão, cárcere, políticas do conhecimentoAbstract
O objetivo deste artigo é apresentar desafios específicos encontrados para pesquisar utilizando a cartografia como método em espaços, nos quais a circulação é restrita, como o cárcere. A cartografia enquanto metodologia de pesquisa poderia ser considerada como um exercício ético da possibilidade de ir e vir, ao passo que a prisão seria justamente o moralizante impedimento para tanto. Embora tenha sido escrito a partir de uma pesquisa cartográfica realizada num estabelecimento prisional, o texto não é um relato dessa investigação e sim uma análise peculiar sobre os dispositivos e ferramentas que tornaram possível cartografar no cárcere e cujas potencialidades foram evidenciadas ao praticar essa metodologia em condições tão limitantes à sua execução. A fim de apresentar esse processo de cartografar (n)a prisão é necessário mostrar os caminhos trilhados para ingressar nesse espaço, a adoção da cartografia como exercício e postura ética e uma análise da prisão durante o percurso. Para tanto é forçoso questionar como, por que, para que e o quê cartografar na prisão, abordando algumas considerações sobre política e economia do conhecimento. Desse modo, o artigo apresenta a cartografia como um método possível e potente para pesquisar no espaço prisional.Published
How to Cite
Issue
Section
License
COPYRIGHT:
Studies and Research in Psychology automatically holds the copyright deriving from the publication of the works. The full or partial reproduction of each text (over 500 words of the original text) must be requested in writing to the Editor.
Studies and Research in Psychology Journal is licensed under Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs.
Permissions beyond the scope of this license might be available at http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/ revispsi/.