Da metamorfose dos deuses: capitalismo e arquétipo no século XXI
DOI:
https://doi.org/10.12957/epp.2009.9110Keywords:
Mito, Capitalismo, ArquétipoAbstract
Este artigo examina as fantasias dominantes no mundo ocidentalcontemporâneo, isto é, os “mitos” que nos sustentam. Em outras épocas (ou lugares), atribuiu-se a seres míticos, como as divindades, o poder de criação e de atuação sobre a realidade. Para nós, ocidentais, a ciência tem ocupado o lugar mítico que cabia aos deuses. Esta é uma hipótese já sugerida por S. Freud e C. G. Jung. Nesse sentido, a tecnociência e a economia capitalista, que lhe é afim, constituemo mito do homem ocidental moderno. Conforme os sociólogos R. Sennett e Z. Bauman, as relações trabalhistas e amorosas no “capitalismo flexível” obedecem ao imperativo de renovação constante, variedade e temporalidade de curto prazo. Estas características, segundo a psicologia junguiana, seriam expressões do pólo juvenil do arquétipo do senex-puer (velho-jovem). Poder-se-ia afirmar que estamos vivendo um processo patológico de inflação do puer merecedor de consideração.Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
COPYRIGHT:
Studies and Research in Psychology automatically holds the copyright deriving from the publication of the works. The full or partial reproduction of each text (over 500 words of the original text) must be requested in writing to the Editor.
Studies and Research in Psychology Journal is licensed under Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs.
Permissions beyond the scope of this license might be available at http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/ revispsi/.