Palhaços: uma possível reflexão para a Gestalt-terapia
DOI:
https://doi.org/10.12957/epp.2009.9140Palavras-chave:
Palhaços, Recalcitrância, Intervenção psicoterápicaResumo
Este artigo tem como objetivo discutir como os palhaços podem contribuir para uma reflexão acerca das intervenções psicoterápicas na Gestalt-terapia. Essa tarefa foi possível a partir do acompanhamento de uma oficina de teatro, intitulada “A nobre arte do palhaço” e das proposições teóricas da Teoria Ator-Rede acerca da recalcitrância. O efeito do palhaço reside na subversão do anseio pela vitória: quando todos no mundo almejam vencer, ele explora perder. Portanto, o que norteia seu surgimento é estabelecer um fluxo contínuo de contato com as dimensões frágeis, ridículas e transgressoras de cada um, nesse sentido compartilha com alguns dos princípios almejados pela Gestalt-terapia. Dessa forma, os palhaços favorecem que esta abordagem revisite suas reflexões, sua capacidade de criação, ou melhor, re-creação no encontro terapêutico.Publicado
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