Impulso Amoroso Primitivo
DOI:
https://doi.org/10.12957/epp.2025.85039Palavras-chave:
impulso, ser, dependência, ambiente, agressividadeResumo
Nesse artigo procuro analisar, teórica e descritivamente, a concepção de Winnicott sobre o que ele caracterizou como sendo o Impulso Amoroso Primitivo. Trata-se de analisar essa proposta inserida no quadro da compreensão sobre os impulsos básicos fundamentais que orientam e direcionam as relações humanas. Depois de fazer uma breve referência histórico-crítica - com o objetivo de apenas estabelecer contraponto e marcar diferenças - a como esses impulsos foram considerados por Freud e Klein (com base na vida instintual e na teoria das pulsões e da sexualidade), por Fairbairn (com a libido procurando objetos) e por Bowlby (com a teoria do apego, visando a sobrevivência da espécie), procuro mostrar que Winnicott considerou a existência de um impulso amoroso primitivo como sendo a expressão do estar vivo (com a sua consideração da necessidade de ser e continuar sendo). Esse impulso foi inicialmente associado à própria noção de motilidade e, depois, como um impulso nas ações sobre o mundo que, mesmo podendo causar dano, não tem a intencionalidade de destruí-lo. Como tema complementar da compreensão deste impulso, pode-se distinguir ações destrutivas sem intenção e com intenção, contribuindo para esclarecer as origens da agressividade no ser humano, no quadro da teoria winnicottiana do desenvolvimento emocional.
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