Possibilidades e Impasses de uma Conversação em uma Instituição Prisional: Um Relato de Experiência
DOI:
https://doi.org/10.12957/epp.2024.84002Palavras-chave:
conversação, psicanálise, extensão, prisão, APACResumo
O artigo visa discorrer sobre as possibilidades e os impasses em relação à escuta psicanalítica coletivizada, viabilizada pela Conversação na experiência do projeto de extensão em uma unidade prisional muito específica: uma Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC) de Minas Gerais. Essa instituição é uma entidade civil de direito privado, que auxilia o sistema judiciário na execução das penas por meio de métodos alternativos aos do regime penal comum. Discute-se a Conversação a partir das ideias de associação livre coletivizada, aposta na palavra, busca por um ponto de real do sujeito, diferença de uma simples conversa e manejo transferencial que se faz dela. Tais pontos são dialogados com exemplos da prática do projeto dentro da instituição apaqueana. Parte-se da aposta da escuta coletivizada como possibilidade de se ouvir mal-estar e de se construir um trabalho em torno dele para além da repetição sintomática, possibilitando avanços não apenas para cada sujeito institucionalizado, mas também para a instituição.
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