Ser Pai, Estar Preso: Vivências e Sentidos da Paternidade em Presídios no Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.12957/epp.2024.83467Palavras-chave:
sistema prisional, paternidade, cartografiaResumo
Esta pesquisa é uma cartografia os significados e experiências relacionados à paternidade de homens privados de liberdade ou que passaram pela prisão no Rio de Janeiro. Como uma pesquisa-intervenção cartográfica baseada no conceito deleuziano de dobra, são abordados os conteúdos provenientes de entrevistas com um homem preso e um egresso, ou sobrevivente do cárcere, em que ambos possuem filhos/as. O artigo analisa algumas das dobras da paternidade, ou seja, a forma como ela é vivida pelos homens presos, onde se agenciam as relações de cuidado, os significados sobre a paternidade e os efeitos dos processos de criminalização sobre essa relação. Para além do apagamento institucional da condição parental dos sobreviventes do cárcere e da estigmatização imposta a esta população, esta pesquisa busca cartografar suas formas singulares de vivenciar a parentalidade e as relações familiares, que apontam para o questionamento dos estigmas e para a potência das relações familiares, mesmo em contextos de precariedades e violações de direitos impostos pelo sistema prisional.
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