Tornar-se mãe: Construindo o vínculo parento-filial na adoção tardia
DOI:
https://doi.org/10.12957/epp.2019.46915Palavras-chave:
adoção tardia, preocupação materna primária, holdingResumo
Este estudo teve como objetivo investigara construção do vínculo parento-filial na adoção tardia. Foi realizado um estudo de caso, com base nos dados obtidos por meio de uma entrevista semiestruturada com uma mãe adotiva. Evidenciou-se a importância de a mãe se colocar disponível frente às necessidades da filha, permitindo que vivências anteriores à adoção fossem reparadas. A partir de uma leitura winnicottiana foi possível destacar que, assim como nos casos em que houve gestação biológica, os pais adotivos devem experienciar o estado de "preocupação materna primária", mesmo em momento tardio, oferecendo holding e funcionando como ambiente suficientemente bom para a criança. Constatou-se que mãe e filha se colocaram na relação, construindo o vínculo afetivo de forma mútua. O preparo dos pretendentes à adoção se mostrou essencial diante dos desafios do percurso de construção do vínculo parento-filial, sendo ressaltada a colaboração dos Grupos de Apoio à Adoção.Publicado
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