Representação de apego materna, relação mãe-criança e apego inseguro do filho: um estudo qualitativo

Autores

  • Marcela Bortolini Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
  • Cesar Augusto Piccinini Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2017.37704

Palavras-chave:

apego inseguro, representação, relações, mãe-filho

Resumo

O padrão de apego materno com os seus próprios cuidadores tende a influenciar suas relações posteriores, em especial a relação mãe-filho. Esta expectativa, baseada na literatura, norteou o presente estudo que teve o objetivo de investigar as experiências, o apego da mãe com seus cuidadores e o apego inseguro do filho. Participaram duas díades mãe-filho em que a criança apresentava comportamentos de apego inseguro [selecionadas em uma amostra de 63 participantes]As mães responderam instrumentos que avaliavam os cuidados recebidos; suas representações de apego; sua relação atual mãe-filho e os comportamentos de apego da criança. Os resultados revelaram consistências entre os cuidados recebidos pouco sensíveis, não incentivadores da autonomia, mães com representações de apego sem base segura e comportamentos de apego inseguro do filho. Estes resultados apoiam a literatura e apontam para a importância de avaliações e intervenções precoces, visando evitar a transmissão intergeracional do padrão de apego inseguro.

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Publicado

25-10-2018

Como Citar

Bortolini, M., & Piccinini, C. A. (2018). Representação de apego materna, relação mãe-criança e apego inseguro do filho: um estudo qualitativo. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 17(3), 1101–1121. https://doi.org/10.12957/epp.2017.37704

Edição

Seção

Psicologia do Desenvolvimento