Da velhice estigmatizada à dignidade na existência madura: novas perspectivas do envelhecer na contemporaneidade
DOI:
https://doi.org/10.12957/epp.2016.29179Palavras-chave:
contemporaneidade, idoso, estigma socialResumo
Este artigo objetiva refletir acerca dos processos de envelhecimento e as diversas perspectivas contemporâneas que os perpassam, abordando o paradoxo que transita entre uma perspectiva mais positiva e outra com viés estigmatizador do envelhecer no contexto de nossa contemporaneidade. Empregou-se o método dialético mediante um levantamento bibliográfico das produções, em língua portuguesa, acerca do envelhecimento em uma perspectiva contemporânea nas bases de dados EBSCO e Scielo entre os anos 2004 e 2014, a partir dos descritores contemporaneidade, idoso e estigma social. Dentre os principais achados do estudo, observou-se que o estigma de "ser velho" sustenta-se na ideia de que o envelhecer, em sua essência, produz sofrimentos de diversas ordens, perda da autonomia, fragilidades, debilidades físicas, isolamento, constituindo o fim das possibilidades de se manter uma vida digna. Em contrapartida, considera-se a possibilidade de envelhecer com qualidade, preservando a dignidade de viver uma velhice repleta de experiências prazerosas, com significados profundos propiciados pelo conhecimento e apropriação de si. A velhice, como um segmento da vida com suas particularidades e características inerentes, necessariamente não deve significar um tempo de sofrimentos, fragilidades e declínios, podendo também ser vivida com qualidade, sendo o idoso o protagonista da própria vida.Publicado
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