A abertura ao trabalho psicanalítico em uma instituição pública: Márcia e a dúvida identificatória

Autores

  • Érica de Sá Earp Siqueira UERJ

Palavras-chave:

Adolescente, Instituição, Psicanálise, Escuta analítica

Resumo

A partir do atendimento psicanalítico de uma adolescente (Márcia) no Ambulatório do Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente (NESA), enfocamos a possibilidade de a psicanálise se fazer presente em uma instituição pública. Márcia apresentava, desde o início, uma demanda de análise muito clara, tendo sido ela mesma e não seus pais que procuraram o ambulatório, a fim de ser atendida por um “psicólogo”. Verificamos, a partir do caso clínico, como é possível realizar um trabalho analítico em uma instituição pública, apesar de todas as dificuldades e impasses que o psicanalista encontra. Demonstramos a especificidade e a importância da escuta analítica em um setting institucional. Acreditamos que a escuta analítica em uma instituição pública é algo peculiar, em que o psicanalista se disponibiliza a escutar, de um outro lugar, próprio da Psicanálise, baseado na transferência analítica.

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Publicado

01-12-2007

Como Citar

Siqueira, Érica de S. E. (2007). A abertura ao trabalho psicanalítico em uma instituição pública: Márcia e a dúvida identificatória. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 7(3), 441–448. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/revispsi/article/view/10872