A abertura ao trabalho psicanalítico em uma instituição pública: Márcia e a dúvida identificatória
Palavras-chave:
Adolescente, Instituição, Psicanálise, Escuta analíticaResumo
A partir do atendimento psicanalítico de uma adolescente (Márcia) no Ambulatório do Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente (NESA), enfocamos a possibilidade de a psicanálise se fazer presente em uma instituição pública. Márcia apresentava, desde o início, uma demanda de análise muito clara, tendo sido ela mesma e não seus pais que procuraram o ambulatório, a fim de ser atendida por um “psicólogo”. Verificamos, a partir do caso clínico, como é possível realizar um trabalho analítico em uma instituição pública, apesar de todas as dificuldades e impasses que o psicanalista encontra. Demonstramos a especificidade e a importância da escuta analítica em um setting institucional. Acreditamos que a escuta analítica em uma instituição pública é algo peculiar, em que o psicanalista se disponibiliza a escutar, de um outro lugar, próprio da Psicanálise, baseado na transferência analítica.Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
DIREITOS AUTORAIS:
Os trabalhos publicados no espaço virtual da revista Estudos e Pesquisas em Psicologia serão automaticamente cedidos, ficando os seus direitos autorais reservados à revista Estudos e Pesquisas em Psicologia e a sua reprodução total ou parcial (mais de 500 palavras do texto original) deve ser solicitada por escrito ao Editor.
A Revista Estudos e Pesquisas em Psicologia é licenciada sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 3.0 Não Adaptada.
Permissões além do escopo dessa licença podem estar disponível em http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revispsi/.