CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS NO CURRÍCULO ESCOLAR: A UNIVERSALIZAÇÃO DO ENSINO DE SOCIOLOGIA É UMA REALIDADE?
DOI:
https://doi.org/10.12957/rdciv.2025.92565Resumo
Resumo
Este artigo tem como objetivo analisar e fomentar o debate acerca das implicações da reforma do Novo Ensino Médio sobre a disciplina de Sociologia, discutindo os impactos curriculares, pedagógicos e formativos decorrentes de sua gradativa exclusão do currículo escolar. A análise fundamenta-se no referencial teórico do materialismo histórico-dialético, com o propósito de compreender as relações sociais no capitalismo e seus desdobramentos históricos nas políticas públicas educacionais. Argumenta-se que, embora a reforma tenha a proposta de um ensino mais atrativo e voltado aos interesses dos estudantes, sua real finalidade é promover uma formação tecnicista e fragmentada, atendendo às demandas do capital e da classe dominante. Nesse contexto, observa-se que a retirada de disciplinas das Ciências Humanas — em especial a Sociologia — do currículo escolar configura uma manobra político-ideológica, que subordina a educação à lógica do mercado de trabalho, esvaziando seu potencial crítico, formativo e emancipador da classe trabalhadora.
Palavras-chave: Sociologia, Ciências Humanas, Novo Ensino Médio, Currículo e Reforma Empresarial da Educação.
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