OS ITINERÁRIOS FORMATIVOS NO NOVO ENSINO MÉDIO
ENTRE A INOVAÇÃO CURRICULAR E OS LIMITES DA FORMAÇÃO DOCENTE EM LÍNGUA PORTUGUESA
DOI:
https://doi.org/10.12957/rdciv.2025.92523Resumo
Este artigo analisa os desafios e as potencialidades da atuação docente em Língua Portuguesa nos Itinerários Formativos do Novo Ensino Médio (NEM), considerando as diretrizes da BNCC, da Lei nº 13.415/2017, do Referencial Curricular de Alagoas e dos cadernos pedagógicos dos componentes integradores. Fundamentado em uma abordagem qualitativa e teórico-documental, o estudo reflete criticamente sobre os limites e as possibilidades da implementação dos itinerários em contextos escolares públicos, enfatizando práticas interdisciplinares, protagonismo estudantil e mediação pedagógica. Embora o NEM represente avanços em flexibilidade curricular e aproximação entre escola e território, enfrenta desafios significativos relacionados à ausência de políticas robustas de formação continuada, recursos didáticos específicos e suporte institucional, que comprometem a efetividade da docência. Na área de Linguagens, sobretudo em Língua Portuguesa, essas demandas exigem a ressignificação do fazer docente e o desenvolvimento de competências para atuar em projetos integradores e metodologias ativas. O artigo conclui que a qualidade dos itinerários formativos depende do reconhecimento do professor como sujeito ativo do currículo e da criação de condições institucionais para sua atuação crítica, criativa e formativa. Propõe-se, ainda, que futuras pesquisas explorem as relações entre práticas de linguagem, território e formação cidadã nos itinerários, contribuindo para o aprimoramento das políticas públicas educacionais
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