NOVO ENSINO MÉDIO E O GERENCIALISMO NA EDUCAÇÃO: RACIONALIDADE TÉCNICA VERSUS FORMAÇÃO CRÍTICA

Autores

Resumo

Este artigo analisa criticamente o Novo Ensino Médio (NEM) brasileiro, destacando como sua implementação reflete uma racionalidade técnica e gerencialista que privilegia competências produtivas em detrimento da formação crítica dos estudantes. Fundamentado em uma perspectiva que compreende a educação como prática social e política, o texto argumenta que o NEM representa uma expressão do empresariamento da educação, alinhando-se a interesses de mercado e reforçando desigualdades sociais. O estudo propõe uma reflexão sobre os impactos dessa reforma no currículo escolar e na prática docente, enfatizando a necessidade de resgatar a dimensão emancipatória da educação pública.

Biografia do Autor

Márcio Silveira Nascimento, IFAM

Doutorando e Mestre em Ensino Tecnológico pelo Instituto Federal do Amazonas (IFAM). Especialista em Docência para a Educação Profissional e Tecnológica pelo Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) e graduado em Geografia pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Pesquisador dos Grupos de Pesquisa do CNPq “Utilização de Recursos Naturais Amazônicos no Processo de Ensino e Aprendizagem” (URNAE/IFAM) e “Grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas Públicas e Formação de Profissionais da Educação” (GEPPFOR/UFV). Professor da Educação Básica no Estado do Amazonas.

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Publicado

2025-09-12

Como Citar

Silveira Nascimento, M. . (2025). NOVO ENSINO MÉDIO E O GERENCIALISMO NA EDUCAÇÃO: RACIONALIDADE TÉCNICA VERSUS FORMAÇÃO CRÍTICA. Revista Desenvolvimento & Civilização, 6(2). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/rdciv/article/view/92072