MOVIMENTO SANKOFA: BUSCANDO NOS SABERES ANCESTRAIS POSSIBILIDADES DE CONSTRUÇÃO DUM NOVO METABOLISMO SOCIAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/rdciv.2024.80427

Resumo

Este artigo propõe que realizemos o movimento Sankofa, sendo este parte de uma sabedoria ancestral do povo Akan, principalmente do império Ashanti, que viviam na costa Oeste do continente africano, mais precisamente onde é hoje o Togo, Benin, Gana, Costa de Marfim, Burkina Faso. A Sankofa é um símbolo de resistência, cuja origem africana foi trazida para o Brasil na época colonial, quando negros eram feitos escravos. A etimologia da palavra, em ganês, inclui os termos san (voltar, retornar), ko (ir) e fa (olhar, buscar e pegar). Esse movimento propõe o retorno ao passado, voltar as nossas raízes, para trazer de a sabedoria necessária para continuar a caminhada. Nessa afroperspectiva esse artigo pretende buscar uma nova forma de vivenciar a realidade, para que através da aprendizagem de voltar o olhar para o passado como refletir novas possibilidades de atuação no presente, ousando construir alternativas para o futuro. Propor o movimento Sankofa como possibilidade de (re)conhecer nos saberes ancestrais, potencialidades esquecidas ou silenciadas, que podem colaborar com a continuidade do nosso percurso, propondo novas possibilidades de ser, existir e agir no mundo. Sendo assim, utilizaremos      os textos estudados na disciplina de Bases Conceituais do PROFEPT para compreender a construção social do trabalho e da educação no Brasil, a partir de uma economia baseada no capitalismo dependente. Realizarei um paralelo desses estudos a partir de uma Afroperspectiva, que traga elementos dos saberes ancestrais para repensar o metabolismo social do capital, tendo em vista a construção de um novo metabolismo social.

Biografia do Autor

Heliany Wyrta de Oliveira, IFG Câmpus Anápolis

Pedagoga, Professora da Rede Municipal de Educação de GOiânia na Educação Infantil, Mestranda em Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica

Reinaldo Lima dos Reis Júnior, IFG Câmpus Luziânia

Professor de História e História da Educação do Instituto Federal de Goiás (IFG) Campus Luziânia, foi Gerente de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão no IFG Câmpus Luziânia de 2013 a 2017, atualmente está na Direção-Geral do Câmpus Luziânia. Doutor em Educação pela UnB, Mestrado em Ciências Sociais e Graduação em História, ambos pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Bolsista do Mec no programa de formação de professores (2014-2015) pelo Pacto Nacional Pelo Fortalecimento do Ensino Médio. Membro do Comitê Nacional de Políticas de Educação Profissional e Tecnológica SETEC/MEC (2016). Trabalhou como Coordenador da Escola de Formação Sindical da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fetiesc). Lecionou as disciplinas: História das Idéias Econômicas, Fundamentos Filosóficos da Educação, Monografia II, Fundamentos de Economia e Sociologia no Centro Universitário de Belo Horizonte (Uni-BH). Autor dos livros: Cidade, Trabalho e Memória: os trabalhadores da construção de Brasília (2010); e Sessenta anos de história: Organização e trajetória do movimento sindical operário de Santa Catarina (2012), ambos pela editora E-papers. Membro Colaborador do Centro Nacional de Estudos Sindicais e do Trabalho de São Paulo (CES). Lecionou no ensino médio do Estado de Minas Gerais. Tem realizado trabalhos de pesquisa em mundo do trabalho, educação, sindicalismo, desenvolvimento econômico.

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Publicado

2024-09-19

Como Citar

de Oliveira, H. W., & Lima dos Reis Júnior, R. (2024). MOVIMENTO SANKOFA: BUSCANDO NOS SABERES ANCESTRAIS POSSIBILIDADES DE CONSTRUÇÃO DUM NOVO METABOLISMO SOCIAL. Revista Desenvolvimento & Civilização, 5(2). https://doi.org/10.12957/rdciv.2024.80427