Cidades Amazônicas no Período da Borracha A breve e trágica história de Santo Antônio do Madeira
DOI:
https://doi.org/10.12957/rdc.2023.80177Palavras-chave:
cidade de Santo Antônio das Cachoeiras do Rio Madeira, Borracha, Socioambientalismo, Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, HidrelétricaResumo
Este trabalho aborda a criação e extinção do município de Santo Antônio do Madeira. Colonizada, há milênios, por Indígenas, a localidade tomou uma lúgubre fama ao ser considerada a cidade mais insalubre do mundo, segundo o Higienista Oswaldo Cruz que a visitou em 1910, no auge de uma pandemia de malária. Desde 1722, tentou-se estabelecer a colonização portuguesa na região, criando condições que permitissem o trânsito das “monções que pelo rio. Foram tentativas frustradas. No século XIX a região já havia sido abandonada, pelos colonizadores, diversas vezes. No século XX, Santo Antônio retomou sua importância como ponto de recebimento e reembarque da borracha boliviana, do Guaporé e do Mamoré. Em 1913 a cidade era fundada, pelo governo do Mato Grosso e em 1943 anexada ao recém criado Território Federal do Guaporé, desaparecendo em 1945. A metodologia deste trabalho parte da pesquisa bibliográfica, documental e de campo, com visitas ao sítio da cidade, hoje inexistente. Os resultados revelam sua inviabilidade, mas a localidade sempre foi e continua sendo um ponto nevrálgico na história das relações das sociedades locais com o rio. A pesquisa compreende os últimos 300 anos, e estende-se da ocupação colonial portuguesa à construção da Hidrelétrica de Santo Antônio.
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