Proposing an evaluating Corporate Governance practices guide in family agribusiness companies
Keywords:
performance, remuneration, natural language processingAbstract
This paper proposes a framework for evaluating corporate governance practices in family businesses operating in the agribusiness sector, based on a critical review of the literature and expert validation. The research is applied, descriptive, and qualitative in nature and was grounded in a systematic review of sixteen national and international governance assessment models. The proposed model consists of four integrated dimensions — Ownership, Management, Family, and Value Chain — further divided into governance agents and mechanisms. A key theoretical contribution lies in the inclusion of the Value Chain dimension, which is often neglected in traditional models, highlighting the relevance of relational and contractual governance within the agro-industrial context. The model underwent a qualitative validation process through the Delphi method, comprising three iterative rounds with academic and professional experts. As a result, an analytical framework was established, composed of structured indicators and a six-level ordinal scale that assesses the maturity level of governance practices. The developed tool demonstrates strong potential for application both as a diagnostic instrument and as a strategic planning guide, contributing to the professionalization, structured succession, and long-term sustainability of family agribusinesses.
References
Andrade, M. M. de. (2005). Avaliação socioeconômica do programa de incentivos aos negócios em casa – PINC no município de Fortaleza, Ceará [Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Ceará].
Araújo, C. E. B., Cabral, A. C. A., Santos, S. M. D., Pessoa, M. N. M., & Roldan, V. P. S. (2013). Grau de adesão de empresas familiares às boas práticas de governança corporativa: Proposição e teste de um instrumento-diagnóstico. Revista Alcance, 20(1), 117–138.
Barry, B. (1978). O desenvolvimento da estrutura da organização na empresa familiar. Idort.
Bastos, W. G. (2019). As práticas de governança corporativa: Um estudo das empresas familiares do varejo de alimentos no Brasil [Dissertação de mestrado, Faculdade de Economia e Finanças IBMEC].
Bernhoeft, R., & Gallo, M. A. (2003). Governança na empresa familiar. Elsevier.
Biscaia, G. V., Gouvêa, D. G. T. de, & Coco, V. L. (2020). Em direção a uma teoria comportamental dos conselhos e governança corporativa – Um olhar para as empresas familiares brasileiras. Revista Metropolitana de Governança Corporativa, 5(1), 78.
Bonatto, F. (2021). Modelo de avaliação da influência dos fatores contextuais e da confiança na governança da cadeia de suprimentos e no seu desempenho [Dissertação de mestrado, Universidade Tecnológica Federal do Paraná].
Botelho, L. L., Cunha, C. C. A., & Macedo, M. (2011). O método da revisão integrativa nos estudos organizacionais. Gestão & Sociedade, 5(11), 121–136. http://www.ges.face.ufmg.br
Bressan, A. A., et al. (2019). Perspectivas de pesquisa em governança corporativa de empresas familiares brasileiras. Revista de Administração Contemporânea, 23(6), 696+. https://link.gale.com/apps/doc/A610341410
Brinkhues, R. A., Maçada, A. C. G., Freitas Júnior, J. C. S., & Lajara, T. T. (2015). Princípios e fatores motivadores na adoção de governança corporativa, da TI e da informação. Anais do Encontro da ANPAD, 39. https://www.researchgate.net/publication/281348167
Caligioni, R. R., Galli, L. C. L. A., Freitas, M. G., Prates, G. A., & Arroyo, C. S. (2022a). Avaliação das práticas de governança corporativa proposta pelo IBGC: Uma meta-análise no contexto das empresas familiares. In XIV CASI - Congresso de Administração, Sociedade e Inovação.
Caligioni, R. R., Galli, L. C. L. A., Freitas, M. G., Prates, G. A., & Arroyo, C. S. (2022b). Proposta de um roteiro para avaliação das práticas de governança corporativa baseada no IBGC: Um estudo com foco nas empresas familiares. In V SITEFA – Simpósio de Tecnologia FATEC Sertãozinho.
Camanzi, L., et al. (2018). A structural equation modeling analysis of relational governance and economic performance in agri-food supply chains: Evidence from the dairy sheep industry in Sardinia (Italy). Agricultural and Food Economics, 6(1), 4.
Carvalho, C. C., Forte, S. H. A. C., Oliveira, O. V., & Sales, R. K. L. (2015). Mensuração da capacidade de governança corporativa das empresas familiares do mercado tradicional para a migração ao novo mercado da BM&FBovespa. In Anais do VII Encontro de Estudos em Estratégia (3Es).
Cunha, V. C. da. (2022). Proposta de um modelo de avaliação das práticas de governança corporativa nas cooperativas de crédito [Dissertação de mestrado, Unesp – Jaboticabal].
Comissão de Valores Mobiliários. (2002). Recomendações da CVM sobre governança corporativa. http://www.cvm.gov.br/port/public/publ/cartilha/cartilha.doc
D’Aveni, R. A., et al. (2010). The age of temporary advantage. Strategic Management Journal, 31(13), 1371–1385.
Donnelley, R. G. (1976). A empresa familiar tem suas vantagens e desvantagens, o importante é identificá-las e compreendê-las. In Biblioteca Harvard de Administração de Empresas (Vol. 2, Tomo 8).
Galli, L. C. L. A., & Caligioni, R. R. (2024). Roteiro para avaliação das práticas de governança corporativa de empresas familiares do agronegócio. Jaboticabal.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa (4ª ed.). Atlas.
Grisci, C. L. I., & Velloso, S. P. (2014). Governança corporativa e empresas familiares em processo sucessório: A visão de consultores e de famílias empresárias. BASE - Revista de Administração e Contabilidade da UNISINOS, 11(4), 367–381. http://www.spell.org.br/documentos/ver/34247
Guedes, M. S. B. (2018). Avaliação das práticas de governança: Estudo de caso do Programa de Fomento a Atividades Produtivas Rurais no Território da Cidadania Alto Oeste Potiguar. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, 3(9), 80–146. https://www.nucleodoconhecimento.com.br/administracao/avaliacao-das-praticas
Guttler, C. (2011, agosto). Governança corporativa: Avaliação qualitativa das práticas em uma empresa de energia elétrica. In VII Congresso Nacional de Excelência em Gestão (pp. 1–13). Rio de Janeiro – RJ.
Hansen, P. B., & Oliveira, L. R. (2009). Proposta de modelo para avaliação sistêmica do desempenho competitivo de arranjos produtivos: O caso do arranjo coureiro-calçadista do Vale dos Sinos (RS-Brasil). Produto & Produção, 10, 1–20. https://seer.ufrgs.br/ProdutoProducao/article/viewFile/9522/6532
Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. (2015). Código das melhores práticas de governança corporativa (5ª ed.). IBGC.
Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. (2016). Governança da família empresária: Conceitos básicos, desafios e recomendações. IBGC.
Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. (2018). Identidade da família empresária: Um elemento de coesão para a continuidade dos negócios. IBGC.
Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. (2019). Governança em empresas familiares: Evidências brasileiras. IBGC.
Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. (2020). Agenda positiva de governança: Medidas para uma governança que inspira, inclui e transforma. https://www.agendapositivadegovernanca.com/
Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. (2021). Métrica de governança corporativa. IBGC.
Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. (2023a). Código das melhores práticas de governança corporativa (6ª ed.). IBGC.
Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. (2023b, abril 8). IBGC lança 6ª edição do Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa. https://www.ibgc.org.br/
Lins, R. F., & Bruno-Faria, M. F. (2018). Governança corporativa nas empresas brasileiras de edificações e construção pesada. Revista de Administração IMED, 8(1), 237–258. https://doi.org/10.18256/2237-7956.2018.v8i1.2544
Lorenzi, A. G. A., Procopiuck, M., & Quandt, C. O. (2009). Governança corporativa: A situação das empresas brasileiras em relação às melhores práticas. REBRAE, 2(2), 105–119. https://doi.org/10.7213/rebrae.v2i2.13439
Milan, G. S., & Vieira, G. B. B. (2011). Proposição de um modelo conceitual em torno da prática da governança em cadeias logístico-portuárias. Revista Gestão Industrial, 7, 154–174. https://periodicos.utfpr.edu.br/revistagi/article/view/837
Moreira, A. L., Jr. (2006). Estratégias de governança na empresa familiar: Modelo para redução de conflitos familiares e perpetuação da empresa (Tese de doutorado). Universidade de São Paulo.
Moura, G. F. L., Maciel, S. L. M., Souza Ramos, R., & Florencio dos Santos, J. (2025). Governança que transforma: Estratégias de governança para as micro, pequenas e médias empresas em Pernambuco. Revista Inteligência Competitiva, 15(00), e0488. https://doi.org/10.24883/eagleSustainable.v15i.488
Nicácio, R. M. F., Neves dos Santos, J. A., Pereira Soares, C. A., & da Silveira e Silva, W. (2019). Corporate governance practices in Brazilian family construction companies. DYNA, 86(209), 281–288. https://doi.org/10.15446/dyna.v86n209.77135
Nogueira, F. E. A. (2018). Publicações em governança corporativa no Brasil. Revista Metropolitana de Governança Corporativa, 3(1), 52–76. http://revistaseletronicas.fmu.br/index.php/RMGC/article/view/1805
Neres, A. S. V., Coan, F. M. J., De Lima, J. R., Pereira, V. B., Durigon, A. R., De Almeida, E. A., & Olivera, R. A. C. (2025). A relação entre ética e governança corporativa: Uma análise com base nas diretrizes do IBGC. ARACÊ, 3, 13961–13982. https://doi.org/10.56238/arev7n3-222
Oliveira, D. de P. R. (1999). Empresa familiar: Como fortalecer o empreendimento e otimizar o processo sucessório. Atlas.
Oliveira, N. P., & Resende, P. C. Jr. (2020). Proposta de instrumento para avaliação da governança organizacional em uma instituição do setor público. Revista do Serviço Público, 71(2), 397–426. https://doi.org/10.21874/rsp.v71i2.3523
Oliveira, M. C., Machado, M. M., Queiroz, M. M., & Telles, R. (2019). A influência dos instrumentos de governança na indução de práticas green em redes de suprimentos: Uma proposta teórica. Interciência, 44(4), 196–202. https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=33959119002
Picchi, M. R., Caligioni, R. R., Prates, G. A., & Galli, R. A. (2021b). Práticas de governança corporativa e o processo de profissionalização da empresa familiar. In VI Simpósio em Gestão do Agronegócio – SGAgro. Jaboticabal – SP.
Picchi, M. R., Caligioni, R. R., Prates, G. A., Marques, E., & Galli, L. C. L. A. (2021a). Governança corporativa no contexto da empresa familiar: Um estudo de caso no segmento de implementos agrícolas. In XIII CASI - Congresso de Administração, Sociedade e Inovação.
Picchi, M. R. (2017). Contribuições das práticas de governança corporativa no processo de profissionalização das empresas familiares do agronegócio: Um estudo multicasos no segmento de implementos agrícolas (Dissertação de mestrado). Universidade Estadual Paulista (UNESP).
Prata, B. C., & Flach, L. (2021). Gerenciamento de resultados e governança corporativa: Uma análise a partir da adoção das IFRS no Brasil. Revista Ambiente Contábil - UFRN, 13(2), 41–62.
Ribeiro, H. C. M., Costa, B. K., Ferreira, M. P., & Serra, B. P. C. (2014). Produção científica sobre os temas governança corporativa e stakeholders em periódicos internacionais. Contabilidade, Gestão e Governança, 17(1), 95–114.
Sampaio, M. S. A. (2009). Modelo de avaliação de práticas de governança corporativa aplicado às empresas listadas na Bovespa (Dissertação de mestrado). Universidade Federal do Ceará.
Schneider, L., Da Rosa, C., & Knebel Baggio, D. (2021). Estrutura de governança corporativa em empresas familiares. RGC - Revista de Governança Corporativa, 6(1). https://doi.org/10.21434/IberoamericanJCG.v6i1.38
Sekayi, D., & Kennedy, A. (2017). Qualitative Delphi Method: A four-round process with a worked example. The Qualitative Report, 22(10), 2755–2763.
Silveira, A. D. M. (2004). Governança corporativa e estrutura de propriedade: Determinantes e relação com o desempenho das empresas no Brasil (Tese de doutorado). Universidade de São Paulo. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-23012005-200501/pt-br.php
Soares, S. V., Picolli, I. R. A., & Casagrande, J. L. (2018). Pesquisa bibliográfica, pesquisa bibliométrica, artigo de revisão e ensaio teórico em administração e contabilidade. Administração: Ensino e Pesquisa, 19(2), 308–339.
Sonza, I. B., & Kloeckner, G. O. (2014). A governança corporativa influencia a eficiência das empresas brasileiras? Revista Contabilidade & Finanças, 25(65), 145–160.
Souza, F. L., Pierre, J. R., Carvalho, M. F. H., & Batoccio, A. (2004). Integração na cadeia de suprimentos: Um estudo de caso no setor automobilístico. In Anais do XI Simpósio de Engenharia de Produção – SIMPEP. UNESP.
Tagiuri, R., & Davis, J. (1996). Bivalent attributes of the family firm. Family Business Review, 9(2), 199–208.
Triviños, A. N. S. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais. Atlas.
Wendry, B., Nimran, U., Utami, H. N., & Afrianty, T. W. (2023). The role of good corporate governance in mediating the effect of planning, coordination, supervision, and organizational culture on firm performance and firm sustainability. Environmental Development and Sustainability, 25, 2509–2521. https://doi.org/10.1007/s10668-022-02125-9
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Revista de Contabilidade do Mestrado em Ciências Contábeis da UERJ

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
The proprietary rights of the articles accepted for publication, including translation, become the property of the Journal of Accounting of the Master's in Accounting Sciences at UERJ (online).
Partial citation of published articles is permitted without prior authorization, provided the source is identified. The total reproduction of articles is prohibited. In case of doubts, please contact: (revistacontabilidadeuerj@gmail.com).
The declarations of the approved articles must be originally signed and sent by mail to the magazine's contact address.