Vicissitudes do Direito: do liberalismo à crise da social-democracia

Autores

Palavras-chave:

Democracia, Economia Política, Social-Democracia, Crise do Direito

Resumo

Ao longo dos últimos anos, juízes, promotores e advogados tornaram-se importantes atores, com influência crucial sobre a estruturação e as repercussões práticas de relevantes conflitos políticos, bem como sobre a conformação de aspectos das instituições em função dos quais têm se definido estratégias políticas de diferentes grupos e políticas econômicas no Brasil. Temas jurídicos passaram a ter lugar proeminente no debate público, mas pouco avanço tem sido feito no sentido de explorar as relações que se estabelecem entre as ideias e instituições jurídicas, a democracia e temas de economia política. Iniciando com uma discussão sobre o surgimento da democracia liberal e suas raízes nos debates relevantes de filosofia política, este ensaio descreve a evolução das relações entre instituições jurídicas, econômicas e políticas como meio de caracterizar a atual crise do direito brasileiro, relacionando-a à crise da social-democracia.

Biografia do Autor

Marcus Faro de Castro, Faculdade de Direito Universidade de Brasília Campus Universitário Darcy Ribeiro Asa Norte - Brasília/DF - CEP: 70904-970

Possui graduação em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1983), graduação em Letras Português Licenciatura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1980), mestrado em Direito - Harvard University (1986) e doutorado em Direito - Harvard University (1990). Atualmente é Professor Titular da Universidade de Brasília, atuando principalmente nos seguintes temas: globalização, direitos humanos, direito e política, política econômica e análise jurídica da política econômica (AJPE).

http://lattes.cnpq.br/8117165300109701

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Publicado

2024-01-19

Como Citar

Castro, M. F. de. (2024). Vicissitudes do Direito: do liberalismo à crise da social-democracia. REVISTA QUAESTIO IURIS, 16(4), 2142–2176. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/quaestioiuris/article/view/70067