MICROPOLÍTICA DO CORPO E O DEVIR-DANÇARINA
DOI:
https://doi.org/10.12957/polemica.2011.2972Resumen
Esse texto pretende ser uma contribuição para pensar uma micropolítica do corpo, tomando-o em seu aspecto sensível, aberto a múltiplas experimentações. Para debater esse aspecto do corpo, o sensível, nos associamos a Deleuze e Guattari a fim de discutir o momento atual do capitalismo a partir de duas de suas características: sua tendência de transformar tudo em mercadoria e sua captura dos fluxos do corpo. A partir da ação dessas duas forças surge uma intensa produção de novas percepções e novos desejos impostos ao corpo. Aqui nos ocupamos em perguntar: pode o corpo escapar dessa produção? Em ressonância com Foucault atingimos o corpo na sua materialidade. Em sua carne, o corpo é espaço de abertura a outros possíveis, a outros espaços, ele é utópico. O corpo é o ponto zero, ele é espaço de entrecruzamentos, é um pequeno núcleo utópico de onde derivam os devires. O corpo não tem lugar, mas é dele que deságuam todos os espaços possíveis. O corpo é o invólucro, mas invólucro do infinito. O corpo entendido como espaço do infinito é um vazio-fonte que contém em si toda a virtualidade. Abordamos a dança como prática estético-política da condição minoritária do corpo, onde é possível evidenciar e engendrar no corpo um devir-dançarina.
Palavras-chave: micropolítica; corpo; devir; dança.
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