MARTIN BUBER, DIÁLOGOS E ALTERIDADE NA EDUCAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.12957/periferia.2020.42085Palavras-chave:
Buber, filosofia, diálogos, alteridade, educação.Resumo
Neste trabalho examinamos os principais textos do filósofo judeu Martin Buber sobre educação. Pudemos mostrar como ele associou as concepções pedagógicas mais conhecidas no mundo ocidental, que focam respectivamente: 1 na liberdade e autonomia do aluno e 2 na modelagem do seu comportamento. Essas duas concepções ganham mais consistência se forem superadas numa síntese resumida num nacionalismo universalista. Portanto, mostrando a insuficiência de ambas as concepções, Buber, explicou que encontrava no judaísmo os elementos para um humanismo universalista e para uma educação construída no diálogo e na alteridade. Sua proposta educacional se baseava nas suas teses antropológicas, segundo a qual o homem descobre o sentido de sua vida quando se relaciona pela palavra princípio Eu – Tu e faz experiência do mundo através da palavra princípio Eu – Isso. Quem fica só na experimentação do mundo limita-se ao conhecimento objetivo que vem da ciência e permanece na periferia da verdadeira realidade. Sendo assim, tivemos que comentar rapidamente os elementos da fenomenologia do diálogo buberiana que se forma a partir dos dois pares de palavras-princípios. Com essa questão se toca no centro de seu pensamento fenomenológico e no núcleo de sua contribuição à fenomenologia da intersubjetividade.
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