PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL NO TEA:

rotas para o docente inclusivo

Resumo

 O Transtorno do Espectro Autista (TEA) tem provocado grande tensão e interesse em práticas bem-sucedidas e em inovações para a inclusão, estimulando docentes na procura por soluções aos desafios do processo de ensino-aprendizagem, especialmente na Educação Infantil. Em contrapartida, as famílias das crianças com TEA, respaldadas pelas leis e pela ciência que corrobora a essencialidade da interação social, procuram as turmas regulares para oportunizar a inclusão. Percebe-se que o professor, diante dos desafios de ofertar uma educação de qualidade sem a qualificação necessária, busca caminhos para este atendimento. Desta forma, esta pesquisa de cunho qualitativo tem o objetivo de encontrar as melhores rotas contributivas para a elaboração das práticas pedagógicas para o TEA na Educação Infantil, tornando-se um aporte para o docente inclusivo. A pesquisa fundamentou-se na análise de Freire (2001, 2007, 2015) e Vigotski (2021, 2022) e na revisão de literatura sobre a temática a partir de publicações de caráter relevante acessados na base de dados aberta do Google Acadêmico, dos últimos quatro anos (2021-24). Elegeu-se a Educação Infantil como espaço propício para a pesquisa das práticas pedagógicas de inclusão para o TEA. Como considerações finais, tem-se que é essencial que as práticas pedagógicas de Educação Infantil para estudantes com o TEA atendam às necessidades específicas destas crianças por meio de trilhas de inclusão a serem seguidas pelos docentes. Aponta-se como estratégia essencial para a constituição de políticas públicas e institucionais o foco na formação docente, nas práticas pedagógicas e na parceria entre escola e famílias.