"LA DIFERENCIA EXISTE Y VIVE AQUÍ":
Movimientos sobre currículos indígenas y BNCC en el Estado del Amazonas – Brasil
DOI:
https://doi.org/10.12957/periferia.2025.86325Palabras clave:
Educación Escolar Indígena; , Currículo; , BNCC; , Currículos Indígenas.Resumen
En este artículo, tenemos como objetivo cuestionar: ¿Es posible pensar la idea de común a todos cuando se trata de pueblos originarios? Esa problematización parte del cuestionamiento de una política educacional que se pretende para todos y en todo el territorio nacional, escogiendo y regulando los conocimientos que consideran esenciales, desde la Educación Infantil hasta la Enseñanza Secundaria, produce el intento de establecer una identidad – presentada por medio de un indígena que pertenece a la nación brasilera – en la cual la política curricular anhela resguardar el camino educacional de forma indistinta. Para discutir estos interrogantes será realizado el análisis de dos escenarios particulares: los movimientos surgidos en la discusión de una Matriz Curricular Indígena de Referencia para el Departamento del Amazonas – Brasil y los debates sobre la Base Nacional Común Curricular (BNCC) realizados por el Foro de Educación Escolar y Salud Indígena del Amazonas (FOREEIA). Los debates se dirigen a la idea de reconocimiento de las singularidades traídas por la BNCC que, al intentar generar homogeneidad por medio de la idea de “común a todos” y al tejer la existencia de un indígena que aprehende contenidos, regularizados por el ambiente escolar, vuelve el diálogo con la diferencia cada vez más restricto. Suprimiendo esta idea presentase la concepción de currículo como campo de producción cultural, donde la (im)posibilidad de una política curricular ‘alcanzar’ a todos no existe, pues las sociedades indígenas poseen sus diversas singularidades.
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