EDUCACIÓN POR/CON INCERTIDUMBRE:
un plan estratégico para la acción docente
DOI:
https://doi.org/10.12957/periferia.2025.86313Palabras clave:
Educación; , Formación de Profesores; , Estudios culturalesResumen
Este texto opera con los lentes teórico-metodológicos de los Estudios de Género y de los Estudios Culturales y reconoce que la educación brasileña ha privilegiado una norma única de “pensamiento y experiencia”, cuyo resultado es la imitación de modelos didácticos legitimados como satisfactorios e impulsados por la eliminación de diferencias (hooks, 2017). En este escenario, entrelazamos una perspectiva de la educación a través del malestar, como un complejo social, político, cultural y económico de disputa por significados y producción de identidades en el que la enseñanza tiene el compromiso ético-político de cuestionar certezas, de proponer otras formas de ver , ser y estar en el mundo. Para guiar nuestro tejido textual, nos preguntamos: ¿cómo sirven las diez sugerencias de Suely Rolnik (2018) para descolonizar el inconsciente como inspiración para componer estrategias de formación docente? Elaboramos un plan táctico con acciones diseñadas epistemológicamente para involucrar experiencias de enseñanza, al fin y al cabo, las estrategias de supervivencia y resistencia deben ser compartidas (hooks, 2017). Sin embargo, como anunció Rolnik (2018), no trabajamos con modelos fijos y/o paso a paso y mucho menos proponemos algo definitivo y absoluto, porque entendemos que la relación entre enseñanza y aprendizaje es inestable, móvil y desestructurado, así como la descolonización del inconsciente ocurre en ambos, casi al mismo tiempo, en una interacción de aprendizaje a través de la (re)construcción. Es como si los docentes estuvieran involucrados en la construcción de sí mismos y de los demás dentro del ámbito de la micropolítica, que oscila, se expande y se contrae porque es el objetivo de otros poderes y otras fuerzas culturales.
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