(RE)IMAGINAR LA EDUCACIÓN DESDE LOS MÁRGENES
significados de la escuela en la actualidad a partir de las voces de estudiantes de secundaria.
DOI:
https://doi.org/10.12957/periferia.2024.86304Palabras clave:
(Re)imaginación, Educación, Voces de la escuela, SujetosResumen
El tiempo presente está marcado por muchas posibilidades estéticas, políticas, educativas, culturales, lingüísticas, etc. Nuestras experiencias y existencias están atravesadas por la idea de pluralidad. Ante este escenario, retomamos la cuestión propuesta por Gayatri Spivak (2010): ¿puede el subalterno hablar? La reflexión central propuesta por la autora nos lleva a pensar en los procesos de (re)imaginación de la educación en el ámbito cultural, asumiendo la importancia de la centralidad de las voces presentes en las investigaciones en el ámbito educativo. El objetivo de este artículo es problematizar los sentidos de la escuela a partir de las voces de los estudiantes de Educación Secundaria de una escuela pública del estado de Río de Janeiro. Nos preguntamos: ¿Cuáles son los procesos educativos que excluyen/incluyen a sus sujetos? ¿Cuáles son las dimensiones de la vida cotidiana invisibilizadas y silenciadas? ¿Qué narrativas educativas estamos construyendo para retrasar el fin del mundo? Metodológicamente, operamos a partir de los inventarios del saber, construyendo las narrativas que indican las múltiples voces de los estudiantes de Educación Secundaria para problematizar los sentidos de la escuela en el tiempo presente, además de análisis inductivos basados en el enfoque bottom-up y la tematización de los datos. Como resultados, comprendemos que las juventudes están en constantes desplazamientos, produciendo tachaduras en las múltiples temporalidades presentes en el aquí y ahora.
Citas
ALVES, Nilda; GARCIA, Regina Leite. O Sentido da escola. Rio de Janeiro: DP&A, 1999, p. 91-100.
ALVES, Nilda. (Org.). Criar currículo no cotidiano. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2004.
APPADURAI, Arjun. Modernity at large: cultural dimensions of globalization. Minneapolis: University of Minnesota Press, (1996) ed. 2003.
APPADURAI, Arjun. Dimensões culturais da globalização. Lisboa: Editorial Teorema, 2004.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 510, de 7 de abril de 2016. Trata sobre as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa em ciências humanas e sociais. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 24 maio de 2016.
BORGES, Luís Paulo Cruz; CASTRO, Paula Almeida de. A etnografia da escola: entrelaçando vozes, sujeitos, conhecimentos e culturas. Revista Periferia, Duque de Caxias: RJ, v. 11, p. 404-423, 2019.
BORGES, L.P.C. O futuro da escola: uma etnografia sobre a relação dos jovens com o conhecimento escolar. 2018. 151 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018.
CANDAU, Vera Maria. Construir ecossistemas educativos - reinventar a escola. In: CANDAU, Vera Maria (Org.). Reinventar a escola. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. 11-16.
CASTRO, Paula Almeida de. Controlar para quê? Uma análise etnográfica da interação entre professor e aluno na sala de aula. Dissertação - Mestrado em Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, p.197, março de 2006.
CHARLOT, Bernard. Rapport au savoir en milieu populaire. Une recherche dans les lycées professionnels de banlieue. Paris: Anthropos, p.390, 1999.
FIGUEIREDO, I de L. Procedimentos de tematização e figuratização na produção textual de alunos de terceiro grau. Revista do GELNE. Ano 01, n. 01, p. 49-51, 1999.
FONTOURA, Helena Amaral. Formando Professores que aprendem a partir dos relatos: uma experiência da Faculdade de Formação de Professores (FFP) da UERJ. Revista da FAEEBA – Educação e Contemporaneidade, Salvador, vol. 17, n. 29, p. 137-146, 2008.
FRIGOTTO, Gaudêncio. A produtividade da escola improdutiva: um (re)exame das relações entre educação e estrutura econômico-social capitalista. São Paulo: Editora Cortez, 1ª ed., 1984.
GARCIA, Regina Leite. Reflexões sobre a responsabilidade social do pesquisador. In: GARCIA, Regina Leite (Org). Para quem pesquisamos. Para quem escrevemos: o impasse dos intelectuais. São Paulo: Cortez, 2001. p. 11-36.
HALL, Stuart. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 22, nº2, p. 15-46, jul./dez. 1997.
HAN, Byung-Chul. Sociedade do cansaço. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.
hooks, bell. Erguer a voz: pensar como feminista, pensar como negra. Tradução de Cátia Bocaiuva Maringolo. São Paulo: Elefante, 2019. 380p.
KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
KRENAK, Ailton. A vida não é útil. Companhia das Letras, 2020.
LIMA, Patrícia de Moraes. Ser e ter: a produção de sentidos - por uma topologia das infâncias e suas relações com a escola. In: LARROSA, J. (Org.). Elogio da escola. Belo Horizonte: Autêntica Editores, 299-312, 2017.
MATTOS, Carmen Lucia Guimaraes de. (coord.) Imagens Etnográficas da Inclusão Escolar: o fracasso escolar na perspectiva do aluno. Projeto de Pesquisa, Rio de Janeiro, Departamento de Educação, UERJ, 2008.
MIGUEL, Ana Maria. Laço da laje: jovens produtores de cultura. Dissertação de Mestrado (Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação, da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense) Universidade do Estado do Rio de Janeiro, p.79, 2013.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. 18 ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
OLIVEIRA, Valda Ozeane Camara Cassiano de.; CASTRO, Paula Almeida de. Juventudes e escolhas profissionais: o ensino médio na Paraíba. In: SILVA, Perseu; BORGES, Luís Paulo Cruz; FREITAS, Maíra de Oliveira. (Org.) Infâncias & Juventudes: insurgências necessárias no tempo presente. São Carlos: Pedro & João editores, 2023. 275-294.
REVEL, Judith. Foucault conceitos essenciais. São Carlos: Clara Luz, 2005.
SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010.
ZAGO, Nadir. Processos de escolarização nos meios populares: as contradições da obrigatoriedade escolar. In: NOGUEIRA, Maria Alice; ROMANELLI, Geraldo; ZAGO, Nadir. (Orgs.). Família e escola: trajetórias de escolarização em camadas médias e populares. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. 19-43.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Creative Commons Attribution License que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría del trabajo y publicación inicial en esta revista.
Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado (ver el efecto del acceso libre).