ENTRE CAMINOS, DESPLAZAMIENTOS Y DESBORDES DE CUERPOS(AS)-EXPERIENCIAS
DOI:
https://doi.org/10.12957/periferia.2025.86168Palabras clave:
Cuerpos(as)-experiencias, Procesos de subjetivación , Descolonialidad, Contracolonialidad, InterseccionalidadResumen
¿Qué pueden hacer las corporalidades que desbordan los dispositivos de la colonialidad y subvierten sus efectos subalternizadores? En un ejercicio revoltoso, cuestionamos el potencial de los cuerpos(as) y corporalidades disidentes en las calles de las ciudades, de diferentes minorías de género, sexuales, étnicas, raciales y sociales, y sus significados y agencia. Cuerpo y experiencia emergen como categorías analíticas fundamentales para explorar procesos de subjetivación contrahegemónicos, cuestionando la marginalización cis-heterocolonial impuesta por dispositivos normativos en el campo de las políticas de salud. Discutimos las vicisitudes de las tecnologías necropolíticas de gestión de los cuerpos, provocando un giro tanto en la pregunta como en las formas en que nos relacionamos con los sujetos y las colectividades corporizadas. A partir de nuestras experiencias académicas y activistas, apostamos por la cartografía como experimento analítico y por la interseccionalidad como brújula para desestabilizar narrativas homogeneizadoras y universalizadoras. Nos inspiramos en epistemologías feministas, negras, queer, decoloniales y contracoloniales, en respuesta al blanquicentrismo y euronortocentrismo hegemónicos. Como (in)conclusión final, señalamos la importancia de reconocer la dimensión política del conocimiento para que las perspectivas y prácticas de la atención sanitaria no se conviertan en instrumentos de producción de desigualdades.
Citas
AHMED, Sara. Viver uma vida feminista. Ubu Editora: São Paulo, 2022.
AMARAL, Luisa. Por uma ética queer. São Paulo: n-1 edições, 2023.
AZEVEDO, Fernando Martins de; SEGUNDO, Damião Soares de Almeida; FEIJÓ, Marina; NARDI, Henrique Caetano; COSTA, Angelo Brandelli. Atribuições de Causalidade pela Infecção por HIV. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 20(3), 751-769, 2020. https://dx.doi.org/10.12957/epp.2020.54346.
BASH BACK! ultraviolência queer: antologia de ensaios. São Paulo: crocodilo/n-1 edições, 2020.
BENEVIDES, Bruna. Carta para Angela Davis…. Medium, 24 out. 2019. Disponível em: https://medium.com/@brunagbenevides/carta-para-angela-davis-7e5ff26ab07e. Acesso em: 14 jul. 2024.
BENEVIDES, Bruna (Org.). Dossiê: assassinatos e violências contra travestis e
transexuais brasileiras em 2023. Brasília, DF: Distrito Drag; ANTRA, 2024.
BENTO, Berenice. Necrobiopoder: Quem pode habitar o Estado-nação? Cadernos Pagu (UNICAMP), 1, 1-16, 2018. https://dx.doi.org/10.1590/18094449201800530005.
BIEHL, João. Antropologia do Devir: Psicofármacos – abandono social – desejo. Revista de Antropologia, São Paulo, 51 (2):413-449, 2008.
BISPO, Antônio. A terra dá, a terra quer. São Paulo: Ubu/Piseagrama, 2023.
BORGES, Satine Rodrigues; BECKER, Simone; SERAGUZA, Lauriene; SANTOS, Yuri Tomaz dos. “A Dona da Rua (…)”: transcrevendo o projeto de pesquisa de Satine (Rodrigues Borges) junto ao PPGAnt/UFGD. Revista Ñanduty, 10(16), 138–152, 2022. https://doi.org/10.30612/nty.v10i16.16770
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Prevenção Combinada do HIV – Bases Conceituais para profissionais trabalhadores(as) e gestores(as) de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2017. Disponível em: https://www.gov.br/aids/pt-br/central-de-conteudo/publicacoes/2017/prevencao_combinada_-_bases_conceituais_web.pdf/view
BUTLER, Judith. Problemas de Gênero: feminismo e subversão da identidade. 11 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.
BUTLER, Judith. Corpos(as) em aliança e a política das ruas: Notas sobre uma teoria performativa de Assembleia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.
BUTLER, Judith. Quadros de Guerra – quando a vida é passível de luto? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2019.
COLLINS, Patricia Hill. Pensamento Feminista Negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. São Paulo: Boitempo Editorial, 2019.
DAVIS, Angela. Mulheres, Raça e Classe. S.Paulo: Boitempo, 2016 [1981] Autora: Profa. Heci Regina Candiani
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Felix. Mil Platôs. v. 1. São Paulo: Editora 34, 1995.
FAVERO, Sofia. Psicologia Suja. 1 ed. Salvador - BA: Editora Devires, 228p, 2022.
hooks, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2013.
MOMBAÇA, Jota. Rastros de uma Submetodologia Indisciplinada. Concinnitas, ano 17, 1 (28), 341-354, 2016. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/concinnitas/article/view/25925
NASCIMENTO, Letícia Carolina Pereira do. Transfeminismo. São Paulo: Jandaíra, 2021.
NOLASCO, Gabriel Luis Pereira; BERNARDES, Anita Guazzelli. TENSÕES ENTRE CORPOS(AS) VETORES E CORPOS(AS) POLÍTICOS. Revista Mosaico-Revista de História, 16.3: 14-26, 2023.
OLIVEIRA, Esmael Alves de; SATHLER, Conrado Neves. Por entre sangue, pus e suor: nas tessituras de uma psicologia encarnada. São Paulo, SP: Editora Devires, 2024.
OLIVEIRA, Esmael Alves de; BERNARDES, Anita Guazelli. A que nos interpelam as psicologias feministas, negras, indígenas & queers? In: MARTINS, Catia Paranhos; MENEZES, Jaileila de Araújo (Org.). Insubmissas práticas psicossociais: tarefas do presente, questões urgentes. São Carlos, SP: Pedro & João Editores, p. 23-36, 2024.
OLIVEIRA, Esmael Alves de; ROSSI, João Victor. Monstruosidades, abjeções e resistências na(s) Fronteira(s): um olhar antropoló(fá)gico. In: Sathler, Conrado Neves. (Org.). Ensino nas fronteiras: formação política e profissional. Itapiranga, SC: Schreiben, 2024. p. 91-105.
PASSOS, Eduardo; BARROS, Regina Benevides. A cartografia como método de pesquisa-intervenção. In: PASSOS, Eduardo; KASTRUP, Virginia; ESCÓSSIA, Liliana da (Orgs.). Pistas do método da cartografia: Pesquisa-intervenção e produção de subjetividade, Sulina, pp. 17–31, 2009.
PELÚCIO, Larissa; MISKOLCI, Richard. A prevenção do desvio: o dispositivo da aids e a repatologização das sexualidades dissidentes. Sexualidad, Salud y Sociedad, n. 1, p.125-157, 2009.
PELÚCIO, Larissa. Marcadores sociais da diferença nas experiências travestis de enfrentamento à aids. Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 20, n. 1, p. 76-85, 2011. https://doi.org/10.1590/S0104-12902011000100010
PRECIADO, Paul. Um apartamento em Urano: crônicas da travessia. Editora Schwarcz- Companhia das Letras, 2020.
PRECIADO, Paul. Eu sou o monstro que vos fala (Trad. Carla Rodrigues). Zahar, 2022.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. Vol. 13. Buenos Aires: clacso, 2000.
QUINALHA, Renan Honório. Movimento LGBTI+: Uma breve história do século XIX aos nossos dias. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica. v. 1, 2022.
RASEAM. Relatório Anual Socioeconômico da Mulher. Ministério das Mulheres – Secretaria Executiva - Observatório Brasil da Igualdade de Gênero. Brasília: Ministério das Mulheres, 2024. Disponível em: https://www.gov.br/mulheres/pt-br/acesso-a-informacao/observatorio-brasil-da-igualdade-de-genero/relatorio-anual-socioeconomico-da-mulher-raseam-1/ministeriodasmulheres-obig-raseam-2024.pdf. Acesso em: 16 jul. 2024.
SATHLER, Conrado; OLIVEIRA, Esmael Alves de. Um currículo da/na experiência: formação profissional em Psicologia, docência e resistências ético-políticas. Currículo Sem Fronteiras, v. 22, p. 1-22, 2022.
SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
TEIXEIRA, Flavia do Bonsucesso; PAULINO, Danilo Borges; RAIMONDI, Gustavo Antonio; CROVATO, Cristina Apparecida dos Santos; PRADO, Marco Aurélio Maximo. Entre o segredo e as possibilidades do cuidado: (re)pensando os silêncios em torno das narrativas das travestis sobre HIV/AIDS. Sexualidad, Salud y Sociedad (Rio de Janeiro), 373-388, 2018.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Creative Commons Attribution License que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría del trabajo y publicación inicial en esta revista.
Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado (ver el efecto del acceso libre).