SOY SORDO

reflexiones sobre la cópula no marcadora en la escritura portuguesa

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.12957/periferia.2024.85892

Palabras clave:

Cópula, Libras, Escribiendo, Portugués

Resumen

sus registros características estructurales de su lengua natural – en Brasil, principalmente Libras – características que, en cierta medida, difieren de la estructura lingüística del portugués, lo que significa que, en consecuencia, esa escritura no es plenamente aceptada en la sociedad. Una de estas características se refiere a la marcación no oracional de los verbos en cópula (o verbos copulativos), específicamente los verbos ser y estar, también conocidos, por la Gramática Tradicional (GT), como verbos de enlace. En la Lengua de Señas Brasileña (Libras), los verbos copulativos ser y estar, en general, no se utilizan, dejando solo el sujeto y el predicado en la estructura superficial (FELIPE, 1998). En este sentido, la presente producción pretende resaltar la inexistencia de verbos copulares en Libras como una particularidad lingüístico-estructural de Libras reflejada naturalmente en textos escritos en portugués producidos por estudiantes sordos. Para ello, presenta una discusión teórica apoyada por Felipe (1998), Oliveira (2020), Capovilla et al. (2019a, 2019b, 2019c), entre otros, y analiza ensayos escritos por estudiantes sordos a partir de selecciones del examen de ingreso del curso Letras/Libras de la Universidad Federal de Piauí (UFPI). Con ello, se concluye que la no marcación de la cópula tiene claras motivaciones lingüístico-estructurales: la relación entre los constituyentes de la oración se da a través del contexto de la señalización, a partir de recursos como el señalamiento y la dirección de la mirada, que se encargan de establecer el significado de las construcciones copulatorias, aunque dichos recursos no sean transportados a la modalidad escrita, provocando así una escritura particular.

Biografía del autor/a

Silvana Alves Cardoso, Universidade Estadual do Piauí (UESPI)

Doutora e Mestra em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Especialista em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e Graduada em Letras Português pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Atualmente, professora de Libras da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Professor Barros Araújo/Picos-Piauí-Brasil. 

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Publicado

16.12.2024

Cómo citar

Alves Cardoso, S. (2024). SOY SORDO: reflexiones sobre la cópula no marcadora en la escritura portuguesa. Periferia, 16(1), e85892. https://doi.org/10.12957/periferia.2024.85892

Número

Sección

Dossier