ANTI-RACIST GAMIFICATION
Experience report of the meeting with Basic Education teachers
DOI:
https://doi.org/10.12957/periferia.2025.84110Keywords:
antiracism, active methodologies, antiracist gamificationAbstract
This article aimed to analyze the accounts of teachers participating in an antiracist pedagogical experience entitled "Antiracist Practices Using Digital Technologies," carried out during the Covid-19 pandemic by basic education teachers from Espírito Santo, Brazil. In this experience, we promoted critical reflections on Ethnic-Racial Relations systems, with particular attention to the context of virtual social networks, especially online games. Data collection was based on documentary research and virtual discussion circles, conducted through participant observation. As a concrete outcome, we developed a pedagogical activity that we called Antiracist Gamification. The results indicate that, despite structural challenges, it is possible to implement antiracist educational practices integrated with active methodologies, creating more inclusive learning environments. Furthermore, the experience highlighted the pedagogical potential of gamification to deconstruct socio-racial patterns reproduced by algorithms present in virtual environments.
References
ADICHIE, Chimamanda Ngozi. O perigo de uma história única. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
BENTO, Maria Aparecida. O pacto da branquitude. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.
BORGES, Roberto. O movimento negro educador: saberes construídos na luta por emancipação por Nilma Lina Gomes. Educação em Revista, v. 34, p. 2-8, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/edur/a/wcPLnhyn3RszrkMKnQvXLTS/. Acesso em: 3 mai. 2025.
BRASIL. Lei n. 10.639, de 10 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira". Brasília, DF: MEC, 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm. Acesso em: 3 mai. 2025.
CAMPOS, Luiz Augusto. Racismo em três dimensões: uma abordagem realista-crítica. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 32, n. 95, p. 1-19, 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbcsoc/a/8YsCLH9MsCZ3dPWC47JLmFd/. Acesso em: 7 mai. 2025.
CARDOSO, Lourenço. O branco invisível: um estudo sobre a emergência da branquitude nas pesquisas sobre relações raciais no Brasil (Período: 1957-2007). Dissertação (Mestrado em Sociologia), Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, Centro de Estudos Sociais, Coimbra, 2008.
CAVALCANTI, Tiago Muniz. Sub-humanos: o capitalismo e a metamorfose da escravidão. São Paulo: Boitempo, 2021.
DIANGELO, Robin. Fragilidade branca. Revista ECO-Pós, v. 21, n. 3, p. 35-57, 2018. Disponível em: https://revistaecopos.eco.ufrj.br/eco_pos/article/view/22528. Acesso em: 1 mai. 2025.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 47. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2020.
GOMES, Nilma Lina. O movimento negro educador: saberes construídos na luta por emancipação. Petrópolis: Vozes, 2017.
GUIMARÃES, Antônio Sérgio Alfredo. Raça e os estudos de relações raciais no Brasil. Novos Estudos CEBRAP, n. 54, p. 147-156, 1999. Disponível em: https://www.pragmatismopolitico.com.br/wp-content/uploads/2018/11/GUIMARAES-Ra%C3%A7a-e-os-estudos-de-rela%C3%A7%C3%B5es-raciais-no-Brasil.pdf. Acesso em: 2 mai. 2025.
KAPP, Karl. The gamification of learning and instruction: game-based methods and strategies for training and education. San Francisco: Pfeiffer, 2012.
LOTTA, Gabriela Spanghero; PAVEZ, Thais Regina. Agentes de implementação: mediação, dinâmicas e estruturas relacionais. Congresso da LASA, São Paulo, 2009.
MIGNOLO, Walter. Desobediencia epistémica: retórica de la modernidad, lógica de la colonialidad y gramática de la descolonialidad. Buenos Aires: Del Signo, 2010.
MOREIRA, Adilson. O racismo recreativo. São Paulo: Pólen, 2019.
MUSSI, Ricardo Franklin Freitas de; FLORES, Fábio Fernandes; ALMEIDA, Claudio Bispo de. Pressupostos para a elaboração de relato de experiência como conhecimento científico. Revista Práxis Educacional, v. 17, n. 48, p. 60-77, 2021. Disponível em: https://educa.fcc.org.br/scielo.php?pid=S2178-26792021000500060&script=sci_arttext. Acesso em: 3 mai. 2025.
NOBLE, Safiya U. Algoritmos de opressão: como os motores de busca reforçam o racismo. Nova York: Imprensa da NYU, 2018.
OLIVEIRA, Osvaldo Martins de. Memórias e culturas afro-brasileiras na educação escolar: análise a partir da trajetória de uma professora quilombola. Revista Educação Pública, Cuiabá, v. 27, n. 65/2, p. 573-590, 2018. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/educacaopublica/article/view/6884. Acesso em: 2 mai.2025.
OLIVEIRA, Dennis de. Racismo estrutural: uma perspectiva histórico-crítica. São Paulo: Editora Dandara, 2021.
PIZA, Edith. Porta de vidro: entrada para a branquitude. In: CARONE, Iray; BENTO, Maria Aparecida Silva; PIZA, Edith. Psicologia social do racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2016. p. 1-30.
RACHLEFF, Peter. “Branquidade”: seu lugar na historiografia da raça e da classe nos Estados Unidos. In: WARE, Vron (Org.). Branquidade: identidade branca e multiculturalismo. Rio de Janeiro: Garamond Universitária / Centro de Estudos Afro-Brasileiros, 2004. p. 97-113.
ROSA, Alexandre Reis. Relações raciais e estudos organizacionais no Brasil. Revista de Administração Contemporânea, Rio de Janeiro, v. 18, n. 3, art. 1, p. 240-260, 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rac/a/B8QtSZTYVYnZj3TgT4kBN7P/. Acesso em: 7 mai. 2025.
SANSONE, Lívio. Nem somente preto ou negro: o sistema de classificação racial no Brasil que muda. Afro-Ásia, Salvador, n. 18, p. 165-187, 1996. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/20904. Acesso em: 7 mai. 2025.
SANTOS, Flávia Martins dos; GOMES, Suely Henrique de Aquino. Etnografia virtual na prática: análise dos procedimentos metodológicos observados em estudos empíricos em cibercultura. In: 7 simpósios nacional da associação brasileira de cibercultura (ABCIBER), 2013, Curitiba. Anais do 7º Simpósio Nacional da ABCiber. Curitiba: Universidade Tuiuti do Paraná, 2013.
SCHUCMAN, Lia Vainer. Entre o “encardido”, o “branco” e o “branquíssimo”: raça, hierarquia e poder na construção da branquitude paulistana. Tese (Doutorado em Psicologia), Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014.
SCHWARCZ, Lilian Moritz. Nem preto nem branco, muito pelo contrário: cor e raça na sociabilidade brasileira. São Paulo: Claro Enigma, 2012.
SODRÉ, Muniz. O fascismo da cor: uma radiografia do racismo nacional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2023.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
a. Authors retain the copyright and grant the journal the right of first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License which allows the sharing of the work with acknowledgment of the authorship of the work and initial publication in this journal.
b. Authors are authorized to take additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publish in institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their work online (eg in institutional repositories or on their personal page) at any point before or during the editorial process, as this can generate productive changes as well as increase the impact and the citation of the published work (See The Effect of Free Access).
