“ABREN LAS PUERTAS AL CINE POPULAR”
Experiencias Cinemáticas en Imperatriz - MA
DOI:
https://doi.org/10.12957/periferia.2025.83814Palabras clave:
Cine Popular; , Enseñanza de la Historia; , Extensión Universitaria; , Historia y Cine; , Interdisciplinariedad.Resumen
El presente estudio expone los resultados de un Proyecto de Extensión, titulado: “Enseñanza del Cine y la Historia: El Audiovisual Brasileño en el Aula”, financiado por la Universidad Estadual de la Región Tocantina de Maranhão (UEMASUL). Este emprendimiento tuvo como objetivo utilizar el séptimo arte como un espacio de problematización dentro del ámbito escolar, ofreciendo Alfabetización Cinematográfica a estudiantes de la red pública de educación básica, presentando, desde una perspectiva lúdica e interdisciplinaria, cuestiones relacionadas con el conocimiento histórico y lo que concierne a temas transversales fundamentales a la formación de la conciencia histórica (RÜSEN,2007). Ante esto, esta iniciativa se justifica por su perspectiva interdisciplinaria sobre el proceso de enseñanza-aprendizaje, proponiendo superar la barrera entre el conocimiento producido por la universidad y el espacio escolar. En este sentido, cabe destacar la importancia de proyectos de extensión en ciencias humanas cuyo público objetivo es la red de escuelas secundarias públicas, dado que la flexibilidad curricular promulgada por la ley n° 13.415 terminó minimizando la carga horaria de las materias afines a las ciencias humanas, vaciando el debate crítico dentro de las escuelas públicas, las principales afectadas por la ley. Dicho esto, el proyecto “Cine História” fue desarrollado en el Centro Educacional Graça Aranha, ubicado en Imperatriz-MA, dirigido a estudiantes de secundaria. Esta iniciativa difunde el ideal de Cine Popular, de Gutiérrez Alea (1984), convirtiendo el espectáculo cinematográfico sensitivo-artístico en una oportunidad para el desarrollo de la criticidad y un vehículo para la formación de la conciencia histórica.
Citas
REFERÊNCIAS
ALEA, Tomás. Dialética do Espectador. São Paulo: Editora Summus, 1984.
AUMONT, Jacques et al. A estética do filme. Campinas-SP: Papirus, 2002.
BARCA, Isabel. Aula Oficina: do Projeto à Avaliação. In. Para uma educação de qualidade: Atas da Quarta Jornada de Educação Histórica. Braga, Centro de Investigação em Educação (CIED)/ Instituto de Educação e Psicologia, Universidade do Minho, 2004, p. 131 – 144
BARROS, José D’Assunção. Cinema e História – Considerações Sobre os Usos Historiográficos das Fontes Fílmicas. In: Revista Comunicação & Sociedade, Ano 32, n. 55, 2011.
BRASIL. Lei n° 13. 006/2014, 26 de junho de 2014. Estabelece a exibição de filmes de produção nacional constituirá componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola, sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo, 2 (duas) horas mensais. Brasília, DF, 2014.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. MEC, 2017. Brasília, DF, 2017.
BRASIL. Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Altera as Leis nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 16 fev. 2017.
CARRIÈRE, Jean-Claude. A linguagem secreta do cinema. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006.
CARMO, Leonardo. O cinema do feitiço contra o feiticeiro. Revista Iberoamericana de Educação, Canoas, n. 32, p. 71-94, 2003.
CHARTIER, Roger. O mundo como representação. Estudos avançados. São Paulo, v.11, n.5, p.173-191, jan-abr. 1991.
COPE, Bill; KALANTZIS, Mary. Multiliteracies: Literacy Learning and the Design of Social Futures. London: Routledge, 2000.
FERRO, Marc. O filme: uma contra-análise da sociedade? In: LE GOFF, Jaques., NORA, Pierre. (Orgs.). História: novos objetos. Trad.: Terezinha Marinho. Rio de Janeiro: F. Alves, 1976
GOLIOT-LÉTÉ, Anne; VANOYE, Francis. Ensaio sobre a análise fílmica. Tradução de Marina Appenzeller. 2002.
MASCARELLO, Fernando. História do cinema mundial. Papirus Editora, 2015.
NAPOLITANO, Marcos. Como usar o cinema na sala de aula. São Paulo, Contexto, 2003.
NASCIMENTO, Jairo. Cinema e Ensino de História: realidade escolar, propostas e práticas na sala de aula. Revista de História e Estudos Culturais, Abril/Maio/Junho de 2008
NERES, Juliana. O Letramento Cinematográfico e a Formação de Leitores (as). In: GOMES, Carlos; CRUZ, Maria (org.) Letramentos Literários e Abordagens Culturais. 1. ed. Aracaju: Criação Editora, 2021.
RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível: estética e política. São Paulo: Editora 34, 2009.
RÜSEN, Jörn. Razão histórica: teoria da história: os fundamentos da ciência histórica. Brasília: UnB, 2001.
RÜSEN, Jörn. História Viva: teoria da história: formas e funções do conhecimento histórico. Brasília: UnB, 2007.
SANTOS, Wanderley. Literatura e história em quadrinhos (HQ) na educação básica. 2015. 92 f. Dissertação (Mestrado em Ensino na Educação Básica) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2015.
SETTON, Maria. Mídia e educação. São Paulo: Contexto, 2010
SILVINO, Flávia. Letramento visual. Texto Livre, vol.7, n.1, p.167-170,2014. Disponível em: Letramento Visual | Texto Livre: Linguagem e Tecnologia (ufmg.br). Acesso: 25 de Jul de 2023.
SOUZA, Éder. O que o cinema pode ensinar sobre a história? Ideias de jovens alunos sobre a relação entre filmes e aprendizagem histórica. História & Ensino (UEL), v. 16, p. 25-39, 2010.
VALIM, Alexandre. História e Cinema. In: Novos Domínios da História. CARDOSO, Ciro; VAINFAS, Ronaldo (Orgs). Rio de Janeiro: Elsevier, 2012, p.283 -300.
VIGLUS, Darcy. O filme na sala de aula: um aprendizado prazeroso. Paraná, S.A, p. 1-22.
FILMOGRAFIA
ABRIL DESPEDAÇADO. Direção: Walter Salles. Produção: Arthur Cohn. Suíça, França, Brasil: Buena Vista Internacional, Miramax, 2001, 1 DVD (105 min.), sonoro, colorido.
COMO ERA GOSTOSO O MEU FRANCÊS. Direção de Nelson Pereira dos Santos. Produção de Luiz Carlos Barreto, Nelson Pereira dos Santos, César Thedi, e K. M. Ecksein. Rio de Janeiro. 1971. (83 min.), sonoro, colorido. Legendado.
ELES NÃO USAM BLACK-TIE. Direção: Leon Hirszman. Produção: Leon Hirszman Produções. Roteiro: Leon Hirszman e Gianfrancesco Guarnieri, 1981. (134 min), sonoro, colorido.
EM RITMO DE FUGA [Baby Driver]. Direção de Edgar Wright. Produção de Tim Bevan, Eric Fellner e Nira Park. EUA. 2017. (113 min.) sonoro, colorido.
HANS STADEN. Direção de Luiz Alberto Pereira. Produção de Jorge Mendes e Luiz Alberto Pereira. Brasil/Portugal: IPACA/Jorge Neves/Lapfilme, 1999. 1 DVD (92 min.), sonoro, colorido. Legendado.
INTERSTELLAR. Direção de Christopher Nolan. Produção de Warner Bros, 2014. (179 min,), sonoro, colorido, legendado.
MEU PRIMEIRO AMOR [My girl]. Direção de Howard Zieff. Produção de Columbia Pictures Corporation, 1991. (95 min.) sonoro, colorido, legendado.
QUE HORAS ELA VOLTA? [S.l]. Direção de Anna Muylaert. Produção de Pandora Filmes. 2015. DVD (112 min.): son.,color.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Creative Commons Attribution License que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría del trabajo y publicación inicial en esta revista.
Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado (ver el efecto del acceso libre).