SOLEDAD, DIVISIÓN SUBJETIVA Y CANSANCIO:
trayectorias de mujeres pobres en la educación superior
DOI:
https://doi.org/10.12957/periferia.2024.76881Palabras clave:
Mujer, Periferia urbana; , Educación Superior; , Patriarcado;, GéneroResumen
Este trabajo es fruto de la maduración de investigaciones y reflexiones surgidas de la experiencia docente en cursos de enseñanza superior, mayoritariamente femeninos, ubicados en territorios periféricos urbanos del estado de Río de Janeiro, en particular, en la Baixada Fluminense. Se eligió el método del materialismo histórico para investigar las principales tensiones que enfrentan las mujeres en sus carreras académicas y comprender cómo las determinaciones sociales, políticas y económicas influyeron en sus elecciones y su permanencia en estos cursos, a partir de tres ejes de discusión íntimamente relacionados: territorialidad, educación superior y género. Se trata de una investigación cualitativa y cuantitativa empírica cuyos datos se obtuvieron a través de cuestionarios y entrevistas semiestructuradas a alumnas de una Institución de Educación Superior de Duque de Caxias de tres carreras diferentes y, mediante el uso de la triangulación, se intentó cotejar la datos con análisis documental y bibliográfico. Los resultados de la investigación apuntan a la observación de que los estudiantes, frente a las condiciones objetivas y subjetivas en el logro de sus cursos de educación superior en Duque de Caxias, son sometidos a un franco proceso de alienación de largo plazo que resulta en la confrontación continua de experiencias complejas y desafíos no evidentes de carácter político, subjetivo y material con predominio de diversas expresiones de violencia material y simbólica construidas a lo largo de la historia de la región en consonancia con procesos mayores a nivel nacional.
Citas
ALVES, José Cláudio Souza. Dos barões ao extermínio: uma história da violência na Baixada Fluminense. Duque de Caxias, APPH/ CLIO, 2003.
BHATTACHARYA, Tithi. O que é a Teoria da Reprodução Social?. In: Socialist Worker. Tradução: Maíra Mee Silva. Revisão técnica: Mariana Luppi. Publicado em: 10 de setembro de 2013 http://socialistworker.org/2013/09/10/what-issocial-reproduction-theory. Acesso em 09 set. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. INEP. Censo da Educação Superior 2010. Brasília, DF: INEP, 2010. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/web/censo-da-educacao-superior. Acesso em: 25 jun. 2011.
CUNHA, Marina Silva da; VASCONCELOS, Marcos Roberto. Evolução da desigualdade na distribuição dos salários no Brasil. In: Economia Aplicada. Ribeirão Preto, v. 16, n. 1, p. 105-135, jan./mar. 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ecoa/v16n1/a05v16n1.pdf. Acesso em: Acesso em: 20 jul. 2019
ENGELS, Friedrich. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. São Paulo: Expressão Popular, 2010.
FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil: ensaio de interpretação sociológica. 3. ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1987.
HIRATA, Helena; KERGOAT, Danièle. Novas configurações da divisão sexual do trabalho. In: Cadernos de Pesquisa. São Paulo, v. 37, n. 132, p. 595-609, set./dez. 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/cp/v37n132/a0537132.pdf. Acesso em: 25 jun. 2011.
IANNI, O. A dialética da história. In: D’INCAO. M.A. (org). História ideal: ensaios sobre Caio Prado Jr. São Paulo: Unesp/ Brasiliense, 1989.
IASI, Mauro Luís. Ensaios sobre consciência e emancipação. São Paulo: Expressão Popular, 2011.
IBGE. Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira: 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2010a. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv45700.pdf. Acesso em: 25 nov. 2010.
IBGE. SIS 2010: Mulheres mais escolarizadas são mães mais tarde e têm menos filhos. Rio de Janeiro: IBGE, 2010b. Disponível em: https://censo2010.ibge.gov.br/noticias-censo?busca=1
&id=1&idnoticia=1717&t=sis-2010-mulheres-mais-escolarizadas-sao-maes-tarde-tem-menos
-filhos&view=noticia#:~:text=Ainda%20sobre%20mulheres%2C%20a%20SIS,%C3%A9%2
%25%20do%20deles. Acesso em: 25 nov. 2010.
IBGE. Indicadores sociais municipais 2010: incidência de pobreza é maior nos municípios de porte médio. Rio de Janeiro: IBGE, 2011. Disponível em: https://censo2010.ibge.gov.br/noti
cias-censo.html?view=noticia&id=1&idnoticia=2019&busca=1&t=indicadores-sociais-muni
cipais-2010-incidencia-pobreza-maior-municipios-porte-medio. Acesso em: 25 ago. 2012.
IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - Divulgação Especial Mulheres no Mercado de Trabalho. Brasília, 2018.
KOLLONTAI, Alexandra. O Comunismo e a Família. Tradução: Carlos Henrique. In: The Marxists Internet Archive, 1920. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ma000016.pdf . Acesso em 09 abr. 2021.
MARICATO, Ermínia. Metrópole, legislação e desigualdade. In: Estudos Avançados. São Paulo v.17 n.48, p. 151-167, maio/ago. 2003. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ea/v17n48/
v17n48a13.pdf. Acesso em: 20 jul. 2019.
MARX, Karl. Para a crítica da economia política; Salário, preço e lucro; O rendimento e suas fontes. São Paulo: Abril Cultural, 1982.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã: crítica da mais recente filosofia alemã em seus representantes Feuerbach, B. Bauer e Stirner, e do socialismo alemão em seus diferentes profetas (1845-1846). São Paulo: Boitempo, 2007.
MOURA, Clovis. Dialética radical do Brasil negro. São Paulo: Ed. Anita, 1994.
OXFAM. Tempo de cuidar: O trabalho de cuidado não remunerado e mal pago e a crise global da desigualdade. Tradução: Master Language Traduções e Interpretações Ltda., Brasília – Brasil. Reino Unido/ Brasília, 2020.
SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001.
UNFPA. Fecundidade e dinâmica da população brasileira. Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) no Brasil. Brasília, 2018.
WAISELFISZ, Julio Jacobo. Mapa da violência 2015: homicídio de mulheres no Brasil. Brasília, DF: FLACSO, 2015. Disponível em: https://www.mapadaviolencia.net.br/pdf2015
/MapaViolencia_2015_mulheres.pdf. Acesso em: 15 mar. 2021.
WILLEMAN, Estela M. Condições de acesso e permanência das mulheres da Periferia ao ensino superior: o caso de Duque de Caxias- RJ. 248 fls. Tese de Doutorado. Departamento de Educação e Ciências Humanas. PUC-Rio, Rio de Janeiro, 2013.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Creative Commons Attribution License que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría del trabajo y publicación inicial en esta revista.
Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado (ver el efecto del acceso libre).