SONHAR COM A SORBONNE? VOCÊ VEIO DO VALE DO IPÊ! A cor da Baixada Fluminense
DOI:
https://doi.org/10.12957/periferia.2023.73329Palavras-chave:
Educação, Racismo, Periferia, Baixada Fluminense.Resumo
Este artigo discute a relação entre o recorte racial que abarca o processo de formação da Baixada Fluminense do Rio de Janeiro e a construção do pensamento comum de que pessoas oriundas das periferias estão sentenciadas geograficamente a espaços destinados à lonjura e pobreza. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, tendo como procedimento técnico o levantamento bibliográfico e está delineada na metodologia afetiva e na escrevivência, uma vez que parte da experiência vivida no seio da comunidade familiar e territorial de uma das autoras. De acordo com as análises realizadas é possível considerar a existência de um projeto de sociedade articulado pelas elites e agentes públicos (litoral - formado por pessoas brancas), com base na distribuição socioespacial, que inviabiliza a população periférica (“sertão distante” - formado por uma população de cor), sobretudo jovem, desde muito cedo de ousar sonhar. Em razão disto, pretende-se contribuir com o amplo debate acerca do direito à cidade enquanto instrumento de transformação da realidade social e empoderamento da juventude negra e periférica.
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