O PRÉ-VESTIBULAR SOCIAL DA FUNDAÇÃO CECIERJ (PVS) E O SER NEGRO (A)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/periferia.2023.70567

Palavras-chave:

Juventude negra, Belford Roxo (RJ), Pré-Vestibular Social Desigualdade racial.

Resumo

A investigação tem como objetivo descrever as experiências de ser negro (a) vivenciadas por universitários (as) egressos do Pré-Vestibular de uma Fundação estadual, o PVS, polo do município de Belford Roxo. A partir do estudo realizado, evidenciou-se que os cursos de pré-vestibulares surgem para promover oportunidades educacionais tanto para jovens negros (as) e pobres quanto para outros segmentos excluídos. Observou-se também que, dentro do grupo entrevistado, alunos negros (as) constroem suas experiências em um contexto racista que alimenta novas formas de exclusão que gera dores e traumas. Assim, esses cursos podem oferecer ferramentas que auxiliam na construção de uma identidade positiva, seja por meio de discussões, as quais foram colocadas como negligenciadas em escolas, seja por meio da sociabilidade. A partir dessas conclusões, sugere-se uma educação antirracista a fim de contribuir para atenuar as desigualdades estruturais na sociedade.

Biografia do Autor

Gabriela Alves da Silva Nagamatsu, UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professora de Português formada pela UERJ. Mestre em Educação, Comunicação e Cultura em Periferias Urbanas pela UERJ. Lecionou no Pré-vestibular social CEDERJ (PVS) e sua dissertação de mestrado tratou da trajetória de alunos negros (as) dessa instituição no polo de Belford Roxo, localizado na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.

Maria Alice Rezende Gonçalves, UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Possui estágio pós-doutoral no Centre d'analyse et d'intervention socilogiques da École des Hautes Études en Sciences Sociales (Bolsista Capes - 2011) e no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2012). Bolsista do Programa de Incentivo a Produção Científica, Técnica e Artística - Prociência. Doutorado em Saúde Coletiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2002) e Mestrado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1990) . Especializações lato sensu em: Sociologia Urbana pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1981), em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2008) e em Gênero e Sexualidade pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2016). Aperfeiçoamento em Relações Raciais e Cultura Negra pela Universidade Candido Mendes (2000). Curso Técnico em Design de Interiores pelo SENAC (2017). Atualmente é: Professora Associada atuando no Departamento de Ciências Sociais e Educação da Faculdade de Educação da UERJ e no Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas da FEBF/UERJ; Coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros da UERJ e membro do Conselho Consultivo e Gestor do Museu Afro-digital Rio; coordenadora e conteúdista de disciplina Questões étnicas e de gênero (eletiva) do Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Consórcio CECIERJ/CEDERJ). Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia das Populações Afro Brasileiras e Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, políticas públicas, ensino superior, cidadania e cultura afro-brasileira.

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Publicado

2023-03-10

Como Citar

Nagamatsu, G. A. da S., & Gonçalves, M. A. R. (2023). O PRÉ-VESTIBULAR SOCIAL DA FUNDAÇÃO CECIERJ (PVS) E O SER NEGRO (A). Periferia, 15, e70567. https://doi.org/10.12957/periferia.2023.70567

Edição

Seção

Dossiê