NOTAS DE UMA PESQUISA COM INTELECTUAIS NEGROS(AS) DA ASSOCIAÇÃO DE PESQUISADORES(AS) NEGROS(AS) DA BAHIA/APNB: “amefricanizando” experiências em um “xirê” epistêmico decolonial

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/periferia.2023.66626

Palavras-chave:

Intelectuais Negros(as), “Xirê” Epistêmico, História oral, Amefricanidades.

Resumo

O artigo apresenta algumas reflexões sobre uma pesquisa que contou com o financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro. Inserida no campo de estudos dos cotidianos, estabeleceu diálogos com intelectuais da Associação de Pesquisadores(as) Negros(as) da Bahia (APNB) buscando compreender, entre outras questões, como se posicionam na luta antirracista e quais repertórios político-culturais influenciaram e ainda mantêm unidos(as) estes(as) mesmos(as) pesquisadores(as) em torno da Associação. No presente texto, estão descritos os caminhos metodológicos percorridos na pesquisa, além dos descritivos da APNB. Com base nos pressupostos da história oral estabeleceu-se um “xirê” epistêmico decolonial, uma aproximação, representação simbólica tomada por empréstimo do universo epistemológico afro-brasileiro, especificamente das religiões de matrizes africanas que serviu como ferramenta fundamental permitindo localizar, a partir das narrativas destes(as) intelectuais negros(as), as suas experiências nos diversificados movimentos negros e nas universidades. Todas essas questões foram desenvolvidas à luz do conceito de Amefricanidade (GONZALEZ, 1988).

Biografia do Autor

Luiz Gustavo Santos da Silva Gustavo Santos, UERJ

Doutor em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - ProPEd/UERJ na Linha de Pesquisa Cotidianos, Redes Educativas e Processos Culturais. Mestre em Educação e Contemporaneidade pelo Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade – PPGEduc/UNEB e licenciado em História também pela Universidade do Estado da Bahia/UNEB. Durante o curso de doutorado, foi bolsista da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro na modalidade FAPERJ Nota 10. É pesquisador do Grupo FIRMINA - PÓS-COLONIALIDADE: Educação, História, Cultura e Ações Afirmativas (UNEB), na Linha de Pesquisa Pensamentos e Intelectuais negras(os): diálogos e combates contemporâneos e do Grupo de Pesquisa Culturas e identidades no cotidiano (ProPEd - UERJ). Compõe o Conselho Fiscal da APNB (Associação de Pesquisadores(as) Negros(as) da Bahia/UNEB/Salvador-Bahia-Brasil.

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Publicado

2023-03-10

Como Citar

Santos, L. G. S. da S. G. (2023). NOTAS DE UMA PESQUISA COM INTELECTUAIS NEGROS(AS) DA ASSOCIAÇÃO DE PESQUISADORES(AS) NEGROS(AS) DA BAHIA/APNB: “amefricanizando” experiências em um “xirê” epistêmico decolonial. Periferia, 15, e66626. https://doi.org/10.12957/periferia.2023.66626

Edição

Seção

Artigos