AS DESIGUALDADES SOCIOESPACIAIS NA PERIFERIA METROPOLITANA: o exemplo do município de Nilópolis (RJ)

Autores

  • Enderson Alceu Alves Albuquerque UERJ
  • Miguel Angelo Ribeiro UERJ

DOI:

https://doi.org/10.12957/periferia.2020.48383

Resumo

O presente artigo discute uma das materialidades existentes do modelo de cidade voltada para seu valor de troca, as desigualdades socioespaciais, contemplando, como recorte espacial o município de Nilópolis (RJ) e o papel desempenhado pelo poder público para esse processo. Para alcançar esse objetivo, consideramos a renda média dos domicílios de acordo com os dados do Censo Demográfico de 2010 e distribuímos tais rendimentos pelo espaço nilopolitano a partir de sua divisão em setores censitários. O resultado espacial apontou que, mesmo sem apresentar relevantes disparidades de renda entre sua população, o município é nitidamente marcado por desigualdades socioespaciais. As populações de menor renda se concentram nas periferias ao passo que as de renda mais elevada residem próximo a área central e usufruem das amenidades desse espaço. Nesse contexto, o Estado, o qual tem a premissa de regular o espaço urbano, acirra as desigualdades socioespaciais ao agir de modo ineficaz no tocante à busca de uma cidade socialmente mais inclusiva e quando, intencionalmente, estipula políticas públicas distintas para os bairros, como nas prestações dos serviços públicos.

Biografia do Autor

Miguel Angelo Ribeiro, UERJ

Professor Associado do PPGEO da UERJ

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Publicado

08.10.2020

Como Citar

Albuquerque, E. A. A., & Ribeiro, M. A. (2020). AS DESIGUALDADES SOCIOESPACIAIS NA PERIFERIA METROPOLITANA: o exemplo do município de Nilópolis (RJ). Periferia, 12(2), 228–255. https://doi.org/10.12957/periferia.2020.48383