Rádios Livres e Rádios Comunitárias no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.12957/periferia.2010.3444Palavras-chave:
Rádios livre, rádios comunitárias, rádio digitalResumo
DOI: 10.12957/periferia.2010.3444
A história das rádios livres no Brasil reflete e dá continuidade à luta pelas rádios livres na Itália
e na França nos anos 70 e 80. A luta pela democratização do rádio levou à criação da
Radiodifusão Comunitária, pela Lei 9.612, de 1998 - difusão em freqüência modulada (FM), de
baixa potência (25 Watts) e cobertura restrita a um raio de 1km a partir da antena transmissora.
É das legislações mais restritivas no mundo tanto em abrangência no raio quanto nas condições
de organização das emissoras – veto a recursos de publicidade e à formação de redes -. Mesmo
assim, a busca de concessões de licenças de emissão ainda é manipulada por interesses
macropolíticos. E diante das 3.400 licenças já concedidas, há 30.000 rádios no ar – rádios livres
ilegais, portanto, mas na sua maioria não respondendo igualmente a interesses comunitários –
controladas por grupos religiosos, o pequeno comércio e a política local. A rádio digital e outras
novas mídia populares e livres na internet tendem a tornar inócuos estes dilemas e limites.
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