O SKYPE NA PESQUISA PÓS-COLONIAL: REINVENÇÕES DE UM PESQUISADOR “ESTRANGEIRO”
DOI:
https://doi.org/10.12957/periferia.2016.27490Palavras-chave:
tecnologia, metodologia de pesquisa, “estrangeiro”Resumo
DOI: 10.12957/periferia.2016.27490
O presente texto visa contribuir para as reflexões acerca das interfaces tecnológicas nas pesquisas acadêmicas. De fato, nos dias atuais, é crescente a possibilidade de uso de equipamentos que intermediem a relação pesquisador – pesquisado, quer seja nas entrevistas ou discutir o próprio objeto de pesquisa através de ambientes virtuais. Utilizei o Skype nas entrevistas da minha pesquisa de Mestrado e o movimento de sentidos que se potencializou através da referida interface viabilizou a problematização da relação pesquisador – pesquisado, possibilitando discussões sobre o processo fugidio e imprevisível que envolve o contato com o Outro. Assim, em diálogo com Homi Bhabha, discutirei, neste artigo, o movimento do pesquisador sob a perspectiva do “estrangeiro”, uma noção que Bhabha (2013) utiliza em referência a Salman Rushdie, autor do livro Versos Satânicos, para ressaltar que os atores migrantes – políticos – contribuem para a produção de sentidos contínua. Neste sentido, o pesquisador, como estrangeiro, enredado num processo investigativo fluido, impossível de ser controlado, envolve-se nas significações sobre o encaminhamento das investigações e, de maneira salutar, disputa sentidos sobre o encaminhamento da pesquisa com todos os envolvidos no processo.
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