A tortura do olhar no inferno de Sartre: a função do outro na peça "Huis Clos"

Flávio Rocha de Deus

doi:10.12957/palimpsesto.2024.81976

Autores

Flávio Rocha de Deus Universidade Federal da Bahia (UFBA) https://orcid.org/0000-0002-7523-5512

DOI:

https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2024.81976

Palavras-chave:

Sartre, Entre Quatro Paredes, Huis Clos, olhar, outro.

Resumo

Na peça Huis Clos (Entre quatro paredes), acompanhamos três personagens: Garcin, Inès e Estelle, que são trancados juntos em uma sala após suas mortes. À espera de enxofre, fogo e tortura física no além-vida, surpreendem-se ao notar que o suposto inferno é, na verdade, a simples convivência constante com o outro. Neste cenário, por meio de uma análise das características desse inferno criado por Sartre, buscamos entender questões caras para a filosofia do autor, em especial o papel do olhar enquanto instrumento de reconhecimento e as dimensões conflituosas da existência do outro.

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Biografia do Autor

Flávio Rocha de Deus, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Licenciado em Filosofia pela Universidade do Estado da Bahia; Especialista em Linguagens, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas pela Universidade Federal do Piauí e Mestrando em Filosofia pela Universidade Federal da Bahia.

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