Colapso da subalterna educada em Condições Nervosas, de Tsitsi Dangarembga

Jhonnata dos Santos Nogueira da Conceição

doi:10.12957/palimpsesto.2025.86989

Autores/as

Jhonnata dos Santos Nogueira da Conceição Universidade Estadual de Campinas https://orcid.org/0009-0003-7999-2515

DOI:

https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2025.86989

Palabras clave:

Condições Nervosas, Subalternidade, Educação, Colonialidade, Tsitsi Dangarembga

Resumen

Este artigo investiga as formas de subalternidade em Condições Nervosas (1988), de Tsitsi Dangarembga, analisando as personagens femininas no contexto colonial e patriarcal do Zimbábue, entre 1960 e 1970. Com base em Gayatri Spivak e no conceito “decliNação” de Jéssica Falconi, problematiza-se como a educação formal, em vez de emancipar, regula a subjetividade feminina colonizada. A análise revela como Tambudzai, Maiguru e Nyasha encarnam diferentes figuras da mulher subalterna, cujas trajetórias expõem tensões entre raça, gênero, classe e nação sob um discurso imperialista persistente. Ao questionar os limites do agenciamento feminino no espaço colonial, o artigo contribui para uma leitura crítica das interseções entre literatura, colonialidade e subjetivação.

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Biografía del autor/a

Jhonnata dos Santos Nogueira da Conceição, Universidade Estadual de Campinas

Educador, profesor e investigador. Candidato a maestría en Teoría e Historia Literaria en el programa de posgrado del Instituto de Estudios del Lenguaje (IEL) de la Universidad de Campinas (Unicamp), con ingreso en el primer semestre de 2023. Mis intereses de investigación se centran en el análisis de los preceptos evaluativos adoptados por la crítica literaria en diferentes momentos de la historiografía literaria, especialmente en lo que respecta a las escritoras brasileñas de los siglos XIX y XX.

Tengo un interés particular en estudios, desde una perspectiva decolonial, sobre subjetividades políticas y afectividades en espacios educativos. En mi investigación actual, estoy prestando especial atención a los preceptos evaluativos de recuperación y borrado presentes en Parque Industrial (1933), obra de Mara Lobo, pseudónimo de Patrícia Rehder Galvão (Pagu). También me interesa participar en investigaciones que busquen rescatar a autoras olvidadas por el canon, así como trabajar con fuentes primarias, como periódicos, y con prosa de ficción de finales del siglo XIX.

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