Las relaciones extraconyugales y extraoficiales bajo la égida del tiempo y del espacio: un enfoque histórico-dialectal que implica variedades de lengua portuguesa

Autores/as

  • Daniel Abud Marques Robbin Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

DOI:

https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2023.64363

Palabras clave:

tabú lingüístico, léxico histórico, cambio lingüístico, historia de la lengua, dialectología.

Resumen

Esta investigación de cuño histórico-dialetológico posee como objetivo general contrastar la norma léxica de la variedad brasileña y de la variedad lusitana de lengua portuguesa a partir de corpora históricamente constituidos, tanto de lengua escrita como de lengua hablada, en cuanto al campo semántico de las relaciones extraconyugales y extraoficiales. Los resultados apuntan a una cierta regularidad entre las normas regionales portuguesa y brasileña de los siglos XVI a XX, en lengua escrita. En algunos recortes de lengua hablada en el Centro-Sur de Brasil, recientemente, parecen permanecer algunos restos de obsoletismos provenientes del portugués antiguo y del latín, mientras que nuevas formaciones neológicas surgen para neutralizar la carga semántica peyorativa de ese referente tabú, y otras denominaciones parecen progresivamente tender al desuso.

Biografía del autor/a

Daniel Abud Marques Robbin, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Graduado em Letras - Português e Espanhol pela UFMS/CPAN. Mestre em Linguística pelo Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal de Santa Catarina, na área de concentração Sociolinguística e Dialetologia. Doutorando em Letras (Sociolinguística) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professor de língua portuguesa na rede municipal de Balneário Camboriú/SC. Tem como principal objeto de pesquisa os tabus linguísticos em língua falada. Suas áreas de investigação são: Sociolinguística, Dialetologia Pluridimensional, Semântica Lexical, História da Língua e Ensino de língua e literatura.

Citas

ALTENHOFEN, C. V. Áreas lingüísticas do português falado no sul do Brasil: um balanço das fotografias geolingüísticas do ALERS. In: P. Vandresen. (Org.). Variação e mudança no português falado na região sul. 1ed.Pelotas: Educat - Editora da Universidade Católica de Pelotas, 2002, p. 115-145.

ALTENHOFEN, C. V.; KOCH, W.; KLASSMANN, M. S.; MERCER, J. L. V.; MARGOTTI, F. W.; VIEIRA, H. G.; FURLAN, O. A.; AGOSTINI, B. Atlas Linguístico-Etnográfico da Região Sul do Brasil (ALERS): Cartas Semântico-Lexicais. 1. ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS; Editora da UFSC, 2011. v. 1. p. 960.

ALVES, I.M. Neologismo: criação lexical. Editora Ática S.A. 1990.

AMARAL, A. O dialeto caipira: gramática, vocabulário. 4ª edição. São Paulo: HUCITEC; Brasília: INL. 1981 [1920].

AUGRAS, M. O que é tabu. Editora Brasiliense. 1989.

BELLMANN, Günter. Arealität und Sozialität? Avec un résumé en français. In: RADTKE, Edgar & THUN, Harald [Hrsg.]. Neue Wege der romanischen Geolinguistik: Akten des Symposiums zur empirischen Dialektologie. (Heidelberg/Mainz, 21.-24.10.1991.) Kiel: Westensee-Verl., 1996. p. 50-77. (Dialectologia Pluridimensionalis Romanica; 1.)

BIDERMAN, M. T. C. O léxico, testemunha de uma cultura. In: Actas do XIX Congresso Internacional de Linguística e Filologia Románicas. Sessão II: Lexicología e Metalexicografía. Vol.2, 1992, p.397-405.

BIDERMAN, M. T. C.; MURAKAWA, C. DE A. A. (org.). Dicionário Histórico do Português do Brasil: séculos XVI, XVII e XVIII. Araraquara: FCL-UNESP, 2021. Disponível em: http://dicionarios.fclar.unesp.br. Acesso em: 28 nov. 2021.

BYBEE, J. Mudança linguística. Tradução: Marcos Bagno. Petrópolis, RJ: Vozes, 2020 (Coleção de Linguística).

CONDE SILVESTRE, J. C. Sociolingüística histórica. Madrid: Editorial Gredos, 2007.

CUNHA, A.G. da. Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa. 4ª ed., revista pela nova ortografia. Rio de Janeiro: Lexikon, 2010.

GALVES, C. M. C. A língua das caravelas: periodização do português europeu e origem do português brasileiro. In: A. Castilho; M.A. T. Morais; R. E. V. Lopes e S. M. L. Cyrino. (Org.). Descrição, história e aquisição do português brasileiro. Campinas: Pontes, 2007, p. 513-528.

GALVES, C. M. C. Periodização e competição de gramáticas: o caso do português médio. In: LOBO, T., CARNEIRO, Z., SOLEDADE, J., ALMEIDA, A., e RIBEIRO, S., orgs. Rosae: linguística histórica, história das línguas e outras histórias [online]. Salvador: EDUFBA, 2012, p. 65-74.

GUÉRIOS, R. F. M. Tabus Linguísticos. 2ª ed. Companhia Editora Nacional, 1979.

HUMANITIES, National Endowment for the. O corpus do português. 2016 [2006]. Versão digital. Disponível em: https://www.corpusdoportugues.org/x.asp . Acesso em: 30 nov. 2021.

ISQUERDO, A. N. Normas lexicais no português do Brasil e desafios para a lexicografia brasileira. In: J.S. de Magalhães; L.C. Travalia. (Org.). Múltiplas Perspectivas em Linguística. 1ed.Uberlândia - MG: EDUFU, 2008, v. I, p. 447-458.

ISQUERDO, A. N. O caminho do rio, o caminho do homem, o caminho das palavras.... In: RIBEIRO, S. S. C.; BORBA COSTA, S. B.; CARDOSO, S. A. M. (Org.). Dos sons às palavras: nas trilhas da língua portuguesa. Homenagem a Jacyra Andrade Mota pela contribuição aos estudos dialetais. 1ed.Salvador - BA: EDUFBA, 2009, p. 41-59.

KROLL, H. O eufemismo e o disfemismo no português moderno. 1ª edição. 1984. Biblioteca Breve. Instituto de Cultura e Língua Portuguesa.

LABOV, W. Principios del cambio lingüístico. Volumen 1: factores internos. Madrid: Gredos, 1994.

LOBO, T. C. F. Rosa Virgínia Mattos e Silva e a história social linguística do Brasil. In: Estudos de Linguistica galega, v. 7, p. 69-82, 2015.

LUCCHESI, D. As duas grandes vertentes da história sociolinguística do Brasil. In: DELTA. DOCUMENTAÇÃO DE ESTUDOS EM LINGUÍSTICA TEÓRICA E APLICADA (PUCSP. IMPRESSO), São Paulo, v. 17, n.1, p. 97-132, 2001.

MATTOS E SILVA, R. V. Caminhos da lingüística histórica: ouvir o inaudível. São Paulo: Parábola, 2008. p. 206.

MATTOS E SILVA, R. V. O conceito relativo de neologismo e arcaísmo: um estudo pancrônico. In: OLIVEIRA, K.; CUNHA E SOUZA, H.F.; SOLEDADE, J. (Orgs). Do português arcaico ao português brasileiro: outras histórias [online]. Salvador: EDUFBA, 2009, p. 11-20.

NASCENTES, A. Dicionário Etimológico Resumido. Instituto Nacional do Livro: Ministério da Educação e Cultura. 1966.

OLIVEIRA, D. P. (org.). Atlas lingüístico de Mato Grosso do Sul. Campo Grande: MS. Ed. UFMS, 2007.

PRETI, D. A linguagem proibida: um estudo sobre a linguagem erótica. São Paulo: T. A. Queiroz, 1984.

RADKE, E.; THUN, H. Nuevos caminos de la Geolingüística Románica. Un balance. In: RADKE, E.; THUN, H. Neue Wege der Romanischen Geolinguistik: Akten des Symposiums zur Empirischen Dialektologie (Heidelberg/Mainz, 21 – 24/10/1991). Kiel: Westensee – Verl., 1996, p. 25-49.

REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. Diccionario de la lengua española, 23. ª ed., [versión 23.5 en línea]. Disponível em: https://dle.rae.es. Acesso em: 19 dez. 2021.

ROMANO, V.P. Em busca de falares a partir de áreas lexicais no Centro-Sul do Brasil. 2015. 2v. Tese (Doutorado em Estudos da Linguagem) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2015. Volume1: 296f. Volume2: Uma carta introdutória, 71 cartas linguísticas e 10 relatórios.

SARDINHA, T. B. Lingüística de corpus. Barueri: SP. Editora Manole, 2004.

SOUTO MAIOR, M. Dicionário de palavrão e termos afins. Belo Horizonte: Editora Leitura, 2010 [1980].

ULLMANN, S. Semântica: uma introdução à ciência do significado. Tradução de J.A. Osório Mateus. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 5ª edição. 1964.

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA, Centro Linguístico da. Corpus informatizado do Português Medieval. Disponível em: https://cipm.fcsh.unl.pt/. Acesso em: 15 nov. 2021.

Publicado

2023-12-12

Cómo citar

Marques Robbin, D. A. (2023). Las relaciones extraconyugales y extraoficiales bajo la égida del tiempo y del espacio: un enfoque histórico-dialectal que implica variedades de lengua portuguesa. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 22(43), 192–223. https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2023.64363