Saneamento e favela: marcas da desigualdade espacial no Rio de Janeiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/hne.2024.88471

Palavras-chave:

Saneamento, Favela, Desigualdade espacial, Nova Holanda

Resumo

Desde a fundação da cidade do Rio de Janeiro, o saneamento tem sido uma questão crucial no processo de urbanização e de aprofundamento das desigualdades. Até hoje, áreas como as favelas enfrentam sérios problemas relacionados a esse serviço. O presente artigo tem como objetivo analisar o acirramento das desigualdades espaciais a partir da produção do espaço da favela de Nova Holanda e a relação com as políticas urbanas do Rio de Janeiro e seus efeitos no saneamento. Para realizar tal análise será resgatado as primeiras políticas urbanas de saneamento da cidade e seus reflexos para as favelas, bem como recorrer a dados atuais sobre esse serviço no conjunto de favelas da Maré. Conclui-se que saneamento é uma demanda fundamental para a redução das desigualdades espaciais urbanas e uma pauta emergencial diante da crise climática que estamos vivendo.

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Biografia do Autor

Julia Rossi, Puc Rio

Doutora em Geografia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), possui experiência em pesquisa e extensão no campo da Educação Ambiental. Atualmente, integra o Núcleo de Estudos e Pesquisa em Espaço e Metropolização (NEPEM) da PUC-Rio e dedica-se ao estudo dos atravessamentos entre desigualdade espacial e luta por justiça ambiental, com foco no acesso ao saneamento em favelas do Rio de Janeiro. Sua pesquisa é inspirada no trabalho desenvolvido ao longo de 10 anos no Conjunto de Favelas da Maré, envolvendo educação ambiental, mobilização social e participação popular. Além disso, é coordenadora regional da organização internacional GreenFaith.

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Publicado

2024-12-18

Como Citar

ROSSI, Julia. Saneamento e favela: marcas da desigualdade espacial no Rio de Janeiro. História, Natureza e Espaço - Revista Eletrônica do Grupo de Pesquisa NIESBF, Rio de Janeiro, v. 13, n. 02, p. 125–147, 2024. DOI: 10.12957/hne.2024.88471. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/niesbf/article/view/88471. Acesso em: 21 maio. 2025.

Edição

Seção

Artigos Científicos