Morgadios coloniais entre a nobilitação e o mercado: Trajetória e patrimônio de Francisco Barreto de Menezes, restaurador do Recife
DOI :
https://doi.org/10.12957/revmar.2020.45753Mots-clés :
Restauração Pernambucana, Francisco Barreto de Menezes, Engenhos Coloniais, Morgadios, NobilitaçãoRésumé
O artigo versa sobre a trajetória de Francisco Barreto de Menezes, comandante da Insurreição Pernambucana contra os holandeses desde 1647, com foco na constituição de seu patrimônio e na instituição de um morgadio, em 1663. Discute-se a formação de morgadios no Brasil Colonial por iniciativa de funcionários da Coroa ligados à atividade mercantil, de preferência à herança fundiária típica da aristocracia portuguesa no Antigo Regime. A base documental do artigo reside no testamento do governador Francisco Barreto, comparado aos testamentos de outras lideranças luso-brasileiras da guerra pernambucana, a exemplo de João Fernandes Vieira, André Vidal de Negreiros e Antônio Telles da Silvao.
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