Abelhas ou Zangões: as primeiras normas para o profissional da farmácia do Brasil no início do século XIX

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DOI :

https://doi.org/10.12957/revmar.2020.48589

Mots-clés :

Farmácia, Código Farmacêutico Brasileiro, História das Ciências, Século XIX

Résumé

Este trabalho tem o objetivo de apresentar os primeiros resultados de uma pesquisa que vem sendo desenvolvida no âmbito do doutorado acerca da institucionalização da farmácia no Brasil do século XIX – mais especificamente entre 1808 e 1891. Ou seja, das primeiras aulas de matéria médica e farmacêutica nas escolas de cirurgia até a criação da primeira Faculdade de Farmácia em território brasileiro. Uma das propostas desta pesquisa é investigar a construção e a regularização do profissional da farmácia diplomado e licenciado, conforme as exigências da época. Deste modo, este artigo busca analisar o que previam, sobretudo, as primeiras leis versadas aos profissionais da farmácia e como elas teriam contribuído para que os “verdadeiros farmacêuticos” pudessem ser identificados e diferenciados dos outros que, embora produzissem e vendessem medicamentos e, consequentemente, fizessem parte do cenário da farmácia carioca oitocentista, não eram regularizados e, perante a lei, não deveriam atuar como tal.

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Biographie de l'auteur

Amanda Peruchi, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"

Doutoranda em História e Cultura Social no Programa Pós-graduação em História da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Campus Franca. Mestra e graduada em História pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho.

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Publiée

2020-09-30

Comment citer

PERUCHI, Amanda. Abelhas ou Zangões: as primeiras normas para o profissional da farmácia do Brasil no início do século XIX. Revista Maracanan, Rio de Janeiro, Brasil, n. 25, p. 199–212, 2020. DOI: 10.12957/revmar.2020.48589. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/maracanan/article/view/48589. Acesso em: 10 déc. 2025.