“Não é exatamente de mulheres que a República precisa: é de pares para os seus cavalheiros” – Ciência e ficção em narrativas sobre mulheres nos jornais diários (Rio de Janeiro, 1896)
DOI:
https://doi.org/10.12957/revmar.2021.57057Keywords:
imprensa, ciência, gênero, suicídio, violênciaAbstract
Este artigo analisa a construção de narrativas referentes às mortes de duas mulheres pobres e trabalhadoras, em jornais de grande circulação, nos primeiros meses de 1896, no Rio de Janeiro. Numa imprensa que se desenvolveu por meio de histórias ficcionais que pretendiam alcançar também o público leitor feminino, narrativas sobre mulheres reais ganhavam o corpo do jornal, com uma linguagem que se pretendia científica e também acessível e agradável aos consumidores. Pretende-se demonstrar a importância de alguns agentes sociais naquela jovem República, como a polícia, a medicina e os intelectuais, mas também o modo como mulheres pobres invadiram os espaços impressos e fizeram de suas experiências motes interessantes para alcançar leitores de diferentes classes, raças e gênero.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
The copyrights of originals and translations published are automatically assigned to Revista Maracanan. The information contained in this papers are the sole responsibility of the authors.
The Copyright of the published articles belong to Revista Maracanan, with works simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License, which allows the sharing of work with mandatory recognition of authorship and initial publication in this journal, under the same license and for non-commercial purposes.
The Revista Maracanan is licensed with a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 Internacional License.