“Periferias Renegadas” Memórias e resistências de uma Belford Roxo marcada pela violência urbana
DOI:
https://doi.org/10.12957/revmar.2021.54432Abstract
Um dos maiores problemas das periferias do Brasil, indubitavelmente, é a violência urbana. Essa mácula histórica da sociedade brasileira, fomentada pela profunda desigualdade social e uma histórica necropolítica estatal, cria regiões silenciadas, segregadas, estigmatizadas e com serviços públicos inexistentes e/ou precários. Dessa forma, o referente artigo se debruça sobre as históricas mazelas da cidade de Belford Roxo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A cidade, além de carregar características dramáticas presentes em tantas periferias pelo país, teve sua situação agravada pela marca de ter sido considerada a região mais violenta do mundo na década de 1970. Essa chaga de região violenta se deu principalmente pela presença de grupos de extermínio, que espalhavam medo e terror entre as décadas de 1970 e 1990. Com o intuito de entender melhor “essa classificação” de região mais violenta de mundo e as consequências disso, a pesquisa buscou narrar memórias e desvendar possíveis notícias “estigmatizadoras”.
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