Casa, serviço e memória: origens sociais, carreira e estratégias de acrescentamento social dos governadores-gerais do Estado do Brasil (século XVII)
DOI:
https://doi.org/10.12957/revmar.2020.45027Keywords:
Governadores-Gerais, Estado do Brasil, Trajetórias Sociais, Perpetuação da Memória, Casas NobiliárquicasAbstract
Nesse texto apresentaremos as trajetórias sociais e a carreira dos fidalgos e nobres portugueses que serviram ao Rei no governo do Estado do Brasil durante a segunda metade do século XVII. Analisaremos as características que compõe o perfil desse grupo, tais como as suas origens familiares, as alianças matrimoniais e estratégias de nobilitação, assim como os diversos tipos de serviços que prestaram a Coroa, tanto no Reino como no Ultramar. Buscamos dialogar com os trabalhos anteriores que trataram do tema e também propor novas questões a fim de avançar os debates, especialmente a luz de nossa contribuição acerca das estratégias de perpetuação da memória objetivando acrescentamento social, reflexão produzida a partir da análise dos relatos e narrativas que projetavam esses fidalgos e suas Casas no cenário imperial.
References
ALVES, Renato de Souza. Carreira e Governação no Império Português do Século XVII: o governo do 1º Conde de Óbidos e 2º vice rei do Estado do Brasil (1663-1667). 2014. Dissertação (Mestrado em História Social) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG.
ARAÚJO, Érica Lôpo de. Práticas políticas e governação no Império Português: O caso de D. Vasco de Mascarenhas (1626-1678). 2016. Tese (Doutorado em História Social) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
ARAÚJO, Hugo André Flores Fernandes. Amigos fingidos e inimigos encobertos: O governo geral e a insurreição pernambucana (1642-1645). Prohistoria, año XVII, n. 21, p. 27-53, ene.-jun. 2014.
ARAÚJO, Hugo André Flores Fernandes. A governação em tempo de guerra: Governo geral do Estado do Brasil e a gestão da defesa (1642-1654). 2014. Dissertação (Mestrado em História Social) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG.
BARDWELL, Ross Little. The governors of Portugal's south atlantic empire in the seventeenth century: social background, qualifications, selection and reward. 1974. Thesis (Ph. D. in History) – University of California, Santa Barbara, CA.
BARTH, Frederik. Process and Form in Social Life: Selected essays of Fredrik Barth. Vol. 1. London: Routlegde & Kegan Paul, 1981.
BARTH, Fredrik. A análise da cultura nas sociedades complexas. In: O guru, o iniciador e outras variações antropológicas. Rio de Janeiro: Contracapa, 2000.
BLUTEAU, D. Raphael. Vocabulario portuguez & latino: aulico, anatomico, architectonico... Vol. IV. Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesú, 1712.
BOUZA ÁLVAREZ, Fernando. Portugal no Tempo dos Filipes. Política, Cultura e Representações (1580-1668). Lisboa: Cosmos, 2000.
BOXER, Charles. A luta Global com os Holandeses (1600-1663). In: O Império Colonial Português (1415-1825). Lisboa: Edições 70, 1981.
CARDIM, Pedro. A Casa Real e os órgãos centrais de governo no Portugal da segunda metade de Seiscentos. Tempo, Niterói (RJ), n. 13, p. 13-57, jul. 2002.
CARVALHO, Guilherme Amorim de. A arte de bem governar para bem morrer: Discurso e lógicas corporativas na América portuguesa (século XVII). 2012. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade de Brasília, Brasília/DF.
CERDAN, Francis. La oración fúnebre del siglo de oro: entre sermón evangélico e panegírico poético sobre fondo de teatro. Criticón, Toulouse, n. 30, p. 78-112, 1985.
CHARTIER, Roger. A história cultural entre práticas e representações. Lisboa: Difel, 2002.
COSENTINO, Francisco Carlos C. Carreira e trajetória social na monarquia e no império ultramarino português. Governadores gerais do Estado do Brasil (1640-1702). Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 33, n. 66, p. 183-207, 2013.
COSENTINO, Francisco Carlos C. Fidalgos portugueses no governo geral do Estado do Brasil, 1640-1702. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, ano 173, n. 456, p. 15-44, 2012.
COSENTINO, Francisco Carlos C. Governadores gerais do Estado do Brasil pós Restauração: guerra e carreira militar. Varia história, Belo Horizonte, v. 28, n. 48, p. 725-753, jul.-dez. 2012.
COSENTINO, Francisco Carlos C. Governadores Gerais do Estado do Brasil Séculos (XVI-XVII): Ofício, regimentos, governação e trajetórias. São Paulo; Belo Horizonte: Annablume; Fapemig. 2009.
COSTA, Fernando Dores. O Conselho de Guerra como lugar de poder: a delimitação da sua autoridade. Análise social, v. XLIV, n. 191, p. 379-414, 2009.
COSTA, Fernando Dores. A guerra da Restauração. 1641-1668. Lisboa: Horizonte, 2004.
CUNHA, Mafalda Soares da. Governo e governantes do Império português do Atlântico (Século XVII). In: FERLINI, Vera Lúcia Amaral; BICALHO, Maria Fernanda (orgs.). Modos de governar: Ideias e práticas políticas no Império Português. Séculos XVI a XIX. São Paulo: Alameda, 2005.
CUNHA, Mafalda Soares da. Títulos portugueses y matrimonios mixtos en la Monarquía Católica. In: CASALILLA, Bartolomé Yun (org.). Las Redes del Imperio: Élites sociales en la articulación de la Monarquía Hispánica, 1492-1714. Madrid: Marcial Pons Historia; Universidad Pablo Olavide, 2009.
CUNHA, Mafalda Soares da. A casa de Bragança (1560-1640): Práticas senhoriais e redes clientelares. Lisboa: Estampa, 2000.
CUNHA, Mafalda Soares da. Os insatisfeitos das honras. Os aclamadores de 1640. In: SOUZA, Laura de Mello e; FURTADO, Júnia Ferreira; BICALHO, Maria Fernanda (orgs). O governo dos povos. São Paulo: Alameda, 2009.
CUNHA, Mafalda Soares da; MONTEIRO, Nuno G. Governadores e capitães-mores do império atlântico português nos séculos XVII-XVIII. In: MONTEIRO, Nuno G; CUNHA, Mafalda Soares da; CARDIM, Pedro (orgs.). Optima pars: Elites Ibero-Americanas do Antigo Regime. Lisboa: ICS, 2005.
DANTAS, Vinícius. A privança no Portugal restaurado. Ler História, n. 64, p. 201-214, 2013.
DEMETRIO, Denise Vieira. Senhores Governadores: Arthur de Sá e Meneses e Martim Correia Vasques. Rio de Janeiro, c. 1697 – c. 1702. 2014. Tese (Doutorado em História) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ.
DISNEY, Anthony R. A History of Portugal and the Portuguese Empire: From Beginnings to 1807. Vol. II: The Portuguese Empire. Cambridge: Cambridge University Press, 2009.
ELIAS, Norbert. A sociedade de corte: investigação sobre a sociologia da realeza e da aristocracia de corte. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
ELLIOTT, John H. The Spanish Monarchy and the Kingdom of Portugal 1580-1640. In: GREENGRASS, Mark (ed.). Conquest and Coalesce: The shaping of the State in Early Modern Europe. London: Edward Arnold, 1991.
FRAGOSO, João; GOUVÊA, Maria de Fátima. Monarquia Pluricontinetal e repúblicas: algumas reflexões sobre a América lusa nos séculos XVI-XVIII. Tempo, Niterói (RJ), v. 14, n. 27, p. 36-50, dez. 2009.
GAMA, Maria Luísa Marques da. O Conselho de Estado no Portugal Restaurado: Teorização, orgânica e exercício do Poder político na Corte Brigantina. 2011. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade de Lisboa, Lisboa.
GAYO, Felgueiras. Nobiliário de famílias de Portugal. Edição de Agostinho de Azevedo Meirelles; Domingos de Araújo Affonso. Tomo XX. Braga: Pax, 1940.
GAYO, Felgueiras. Nobiliário de famílias de Portugal. Edição de Agostinho de Azevedo Meirelles; Domingos de Araújo Affonso. Tomo XXVII. Braga: Pax, 1941.
GOMES, João Pedro. Os portugueses de Cartagena das Índias e a Restauração: O resgate de D. João Rodrigues de Vasconcelos e Sousa, conde de Castelo Melhor. Revista 7 mares, Niterói (RJ), n. 5, vol. 3, dez. 2014.
GOUVÊA, Maria de Fátima. Redes governativas portuguesas e centralidades régias no mundo português, c. 1680-1730. In: FRAGOSO, João; GOUVÊA, Maria de Fátima (orgs.). Na trama das redes: Política e negócios no império português, séculos XVI-XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.
HESPANHA, António Manuel. A administração militar. In: BARATA, Manuel T.; TEIXEIRA, Nuno S. (dir.). Nova História Militar de Portugal. Vol. 2. Lisboa: Círculo de Leitores, 2004.
HESPANHA, António Manuel. O espaço militar. In: BARATA, Manuel T.; TEIXEIRA, Nuno S. (dir.). Nova História Militar de Portugal. Vol. 2. Lisboa: Círculo de Leitores, 2004.
LOUREIRO, Marcello José Gomes. Iustitiam Dare: A Gestão da Monarquia Pluricontinental. Conselhos superiores, pactos, articulações e o governo da monarquia pluricontinental portuguesa. (1640-1668). 2014. Tese (Doutorado em História) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro; École des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris.
MATOS, Gastão de Melo. Notícias do Terço da Armada Real (1618-1707). Lisboa: Imprensa da Armada, 1932.
MELLO, Evaldo Cabral de. No panteão restaurador. In: Rubro veio: O imaginário da restauração pernambucana. 3ª ed. (revista). São Paulo: Alameda, 2008.
MENDES, Caroline Garcia. As relações de sucesso e os periódicos da Península Ibérica na segunda metade do século XVII: imprimir, vender e aparecer nos materiais de notícias sobre a guerra. Revista Cantareira, Niterói (RJ), n. 30, p. 44-57, jan.-jun. 2019.
MENDES, Caroline Garcia. A circulação e a escrita de cartas do governador geral do Estado do Brasil Francisco Barreto (1657-1663). 2013. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade de Campinas, Campinas, SP.
MENDES, Caroline Garcia; COSENTINO, Francisco C. “Ele valia um exército...”. Carreira, trajetória social e governação de Francisco Barreto de Meneses, governador geral do Estado do Brasil. LPH. Revista de História, Ouro Preto (MG), ano 20, n. 20, jan.-jun. 2010.
MONTEIRO, Nuno Gonçalo. O crepúsculo dos grandes: A casa e o patrimônio da aristocracia em Portugal (1750-1832). Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1998.
MONTEIRO, Nuno Gonçalo. A circulação das elites no império dos Bragança (1640-1808): algumas notas. Tempo, Niterói (RJ), v. 14, n. 27, p. 51-67, dez. 2009.
MONTEIRO, Nuno Gonçalo. Casa, casamento e nomes: fragmentos sobre relações familiares e indivíduos. In: MATTOSO, José (dir.). História da Vida Privada em Portugal. Vol. II: A Idade Moderna. Organização de Nuno Gonçalo Monteiro. Lisboa: Círculo de Leitores, 2011.
MONTEIRO, Nuno Gonçalo. Trajetórias sociais e governo das conquistas: Notas preliminares sobre os vice-reis e governadores-gerais do Brasil e da Índia nos séculos XVII e XVIII. In: FRAGOSO, João; BICALHO, Maria Fernanda; GOUVÊA, Maria de Fátima (orgs.). O Antigo Regime nos Trópicos: A dinâmica Imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.
MONTEIRO, Nuno Gonçalo; SALVADO, João Paulo. La administración de los patrimônios de las grandes casas aristocráticas en el Portugal del antiguo Régimen. In: RECIO, Raúl Molina (dir.). Familia y Economía em los territórios de la Monarquía Hispánica.(SS XVI-XVIII). Badajoz: Mandalay, 2014.
OLIVAL, Fernanda. As Ordens Militares e o Estado Moderno: honra, mercê e venalidade em Portugal (1641-1789). Lisboa: Estar, 2001.
OLIVEIRA, Leonardo Paiva de. Capitães-mores das capitanias do Norte: perfis, trajetórias e hierarquias espaciais no Rio Grande e Ceará (1656-1755). 2018. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal.
PÉCORA, Alcir. A história como colheita rústica de excelências. In: SCHWARTZ, Stuart. B.; PÉCORA, Alcir (orgs.). As excelências do governador: o panegírico fúnebre a D. Afonso Furtado, de Juan Lopes Sierra (Bahia, 1676). São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
RAU, Virgínia. Fortunas Ultramarinas e nobreza portuguesa no século XVII. In: GARCIA, José Manuel (org.). Estudos sobre história econômica e social do Antigo Regime. Lisboa: Presença, 1984.
RODRÍGUEZ, José Javier R. De la relação a la comedia: La desgracia más felice (1645), de António de Almeida. Criticón, Paris, n. 116, p. 63-90, 2012.
SAMPAYO, António Villasboas e. Nobiliarquia Portuguesa, tratado da nobreza hereditária e política. Lisboa: [S. n.], 1676.
SANTIAGO, Diogo Lopes. História da guerra de Pernambuco. Recife: CEPE, 2004.
SANTO, Gabriel do Espírito. Restauração: 1640-1668. Lisboa: QuidNovi, 2008.
SANTOS, Fabiano Vilaça dos. Governadores e capitães-generais do Estado do Maranhão e Grão-Pará (1642-1701): apontamentos sobre qualidade social e trajetórias. In: SANTOS, Fabiano Vilaça dos; RIBEIRO, Mônica da Silva (orgs.). Impérios Ibéricos no Antigo Regime: governo, agentes e dinâmicas políticas e territoriais (séculos XVI-XVIII). Belo Horizonte: Fino Traço, 2019.
SANTOS, Fabiano Vilaça dos. O governo das conquistas do Norte: Trajetórias administrativas no Estado do Grão-Pará e Maranhão (1751-1780). São Paulo: Annablume, 2011.
SANTOS, Marília Nogueira dos. Escrevendo cartas, governando o Império: A correspondência de Antônio Luís Gonçalves da Câmara Coutinho no governo-geral do Brasil (1691-1693). 2007. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ.
SARAIVA, Daniel M. P. As janelas da realidade: a função política das relações de sucessos na Guerra da Restauração de Portugal (1640-1668). In: LÓPEZ, Jorge García; CABARROCAS, Sònia Boadas (Coords.). Las relaciones de sucesos en los cambios políticos y sociales de la Europa Moderna. Barcelona: Univesitat Autònoma de Barcelona; Servei de Publicacions; Bellaterra, 2015.
SCHAUB, Jean-Frédéric. Le Portugal au temps du comte-duc Olivares (1621-40): Le conflit de juridictions comme exercice de la politique. Madrid: Casa de Velásquez, 2001.
SCHWARTZ, Stuart. A jornada dos vassalos: poder real, deveres nobres e capital mercantil antes da Restauração, 1624-1640. In: Da América portuguesa ao Brasil: Estudos históricos. Lisboa: Difel, 2003.
SCHWARTZ, Stuart. Pânico nas Índias: a ameaça portuguesa ao império espanhol, 1640-1650. In: Da América portuguesa ao Brasil: Estudos históricos. Lisboa: Difel, 2003.
SCOTT, Hamish M.; STORSS, Christopher. The Consolidation of Noble Power in Europe, c.1600-1800. In: SCOTT, Hamish M. (ed). The European Nobilities in the Seventeenth and Eighteenth Centuries. Volume I : Western and Southern Europe. Palgrave Macmillan, 2006.
SILVA, Kleber Clementino da. Política e historiografia nas narrativas lusocastelhanas seiscentistas da guerra holandesa no Atlântico Sul. 2016. Tese (Doutorado em História) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife.
SIQUEIRA, Luís. Homens de mando e guerra: capitães mores em Sergipe del Rey (1648-1743). 2016. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal da Bahia, Salvador.
SOUSA, D. Antônio Caetano de. História Genealógica da Casa Real Portugueza. Tomo VII. Lisboa: Regia Oficina Sylviana e Academia Real, 1740.
SOUSA, D. Antonio Caetano de. Memórias Históricas e Genealógicas dos Grandes de Portugal... Lisboa: Regia Oficina Sylviana e Academia Real, 1755.
SOUSA, D. Antonio Caetano. História genealógica da casa real portuguesa. Livro IX. Lisboa: Academia Portuguesa de História; QuidNovi; Publico, 2007.
SOUSA, D. Antonio Caetano. História genealógica da casa real portuguesa. Livro XII. Lisboa: Academia Portuguesa de História; QuidNovi; Publico, 2007.
VAINFAS, Ronaldo; MOTTA, Marcia. Morgadios coloniais entre a nobilitação e o mercado: Trajetória e patrimônio de Francisco Barreto de Menezes, restaurador do Recife. Revista Maracanan, Rio de Janeiro, n. 23, p. 123-147, jan.-abr. 2020.
VALLADARES, Rafael. A Independência de Portugal: Guerra e restauração 1640-1680. Lisboa: Espera dos Livros, 2006.
VALLADARES, Rafael. Portugal y la Monarquía Hispánica, 1580-1640. Madrid: Arco; Libros, 2000.
VERSOS, Inês; OLIVAL, Fernanda. Modelos de Nobreza: A ordem de Malta e as três Ordens Militares portuguesas. Uma perspectiva comparada (séc. XVII-XVII). In: RODRIGUEZ, Manuel Rivero (coord.). Nobleza Hispana, Nobleza Cristiana: La orden de San Juan. Vol. 2. Madrid: Polifemo, 2009.
ZÚQUETE, Afonso Eduardo Martins (dir.). Armorial lusitano: genealogia e heráldica. Colaboração de Antonio Machado de Faria. Lisboa: Enciclopédia, 1987.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
The copyrights of originals and translations published are automatically assigned to Revista Maracanan. The information contained in this papers are the sole responsibility of the authors.
The Copyright of the published articles belong to Revista Maracanan, with works simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License, which allows the sharing of work with mandatory recognition of authorship and initial publication in this journal, under the same license and for non-commercial purposes.
The Revista Maracanan is licensed with a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 Internacional License.