Iberian nobility in the (High) Modern Age: the merit, the lineage, the discourse

Authors

  • Marcone Zimmerle Lins Aroucha Universidade Federal de Pernambuco.

DOI:

https://doi.org/10.12957/revmar.2018.33641

Keywords:

Iberian Nobility, Political Culture, Merit, Lineage

Abstract

This text intends to draw an analysis of the theoretical and literary implications, so to speak, of the working concept of “nobility” in modern-age Iberian Peninsula. Through the reading of discourse pieces from the early seventeenth century, such as treatises on nobility, war chronicles, and administrative documents, we attempt to trace correspondence that showcases the cultivation of classicist topoi and of discourse fomented in the Portuguese culture of the sixteenth century. Our reflections regarding the sources in question take aim at the understanding of merit and lineage - not mutually exclusive categories in sight of the corpus we are working with. As such, this work of ours is a non-exhaustive exercise of overlapping discursive modalities which relay the noble ethos of the Iberian modern age, particularly that of Portugal.

Author Biography

Marcone Zimmerle Lins Aroucha, Universidade Federal de Pernambuco.

Licenciado em História pela Universidade Federal de Pernambuco em 2009; bacharel em História pela Universidade Federal de Pernambuco em 2012; mestre em História pela Universidade Federal de Pernambuco (2015); atualmente, cursando o Doutorado em História pela mesma Universidade.

References

CALADO, Frei Manuel. O Valeroso Lucideno e o triunfo da liberdade. Recife: FUNDARPE - Diretoria de Assuntos Culturais, 1985.

CERVANTES, Miguel de. Don Quijote de la Mancha. Madrid: Punto de Lectura, 2009.

ELLIOTT, J. H. Impérios del Mundo Atlántico. España e Gran Bretaña en América (1492-1830). Madrid: Taurus, 2006.

GUILLÉN BERRENDERO, José Antonio. Interpretaciones del héroe clásico: La genealogía de la idea noblehonrado y su desarrollo en la tratadística nobiliaria luso-castellana (1556-1640). Ágora, Estudos Clássicos em Debate, n. 13, p. 111-143, 2011.

GUILLÈN BERRENDERO, José Antonio. Los mecanismos del honor y la nobleza em Castilla y Portugal, 1556-1621. 2008. Tesis (Doctorado) – Departamento de Historia de la Universidad Complutense de Madrid, Madrid.

HESPANHA António Manuel. Imbecillitas – As bem-aventuranças da inferioridade nas sociedades de Antigo Regime. São Paulo: Annablume, 2010.

HESPANHA, Antônio Manuel. A mobilidade social na sociedade de Antigo Regime. Tempo, n. 21, v. 11, 2007.

HESPANHA, António Manuel. A Nobreza nos tratados jurídicos dos séculos XVI a XVIII. Penélope – Fazer e Desfazer a História, n. 12, 1993.

ILLADES, Gustavo. Sátira, prédica y murmuración: genealogia de una contienda por la voz en el Quijote de 1605. Bulletin of the Cervantes Society of America, v. 27, n. 1, p. 161-178, Springs 2007.

KRAUSE, Thiago Nascimento. Em busca da honra: a remuneração dos serviços da guerra holandesa e os hábitos das Ordens Militares (Bahia e Pernambuco, 1641-1683). 2010. Dissertação (Mestrado em História) - Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal Fluminense, Niterói – RJ.

LEITE, Jorge Luiz de Miranda. O Dito e o Feito – Heróis exemplares nos relatos de guerra na Restauração pernambucana (1630-1654). 2009. Dissertação (Mestrado em História) - Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal Fluminense, Niterói - RJ.

LOCKHART, James. Organización y cambio social en la América Española Colonial. In: BETHELL, L. (ed.). Historia de la América Latina: América Latina Colonial, población, sociedad y cultura. Barcelona: Crítica, 2000.

MATTOSO, José. A nobreza medieval portuguesa: a família e o poder. Lisboa: Estampa, 1980.

MATTOSO, José. Ricos-Homens Infanções e Cavaleiros - A Nobreza Medieval Portuguesa nos Séculos XI e XII. Lisboa: Guimarães, 1985.

MELLO, Evaldo Cabral de Mello. O Nome e o Sangue – uma parábola familiar no Pernambuco Colonial. Rio de Janeiro: Topbooks, 2000.

MELLO, Evaldo Cabral de. A fronda dos mazombos – Nobres contra Mascates, Pernambuco, 1666-1715. São Paulo: Ed. 34, 2012.

MELLO, Evaldo Cabral de. O Nome e o Sangue – uma parábola familiar no Pernambuco Colonial. Rio de Janeiro: Topbooks, 2000.

MELLO, Evaldo Cabral de. Rubro Veio: o imaginário da restauração pernambucana. São Paulo: Alameda, 2008.

MEXÍA, Pedro. Silva de varia lección I. Madrid: Catedra - Letras Hispánicas, 1989.

MONTALVO, Garci Rodríguez de Montalvo. Amadís de Gaula I. Ed.: Juan Manuel Cacho Blecua. Madrid: CATEDRA – Letras Hispánicas, 2008.

MONTEIRO, Nuno Gonçalo. Casamento, celibato e reprodução social: a aristocracia portuguesa nos séculos XVII e XVIII. Análise Social, v. XXVIII, p. 921-950, 1993.

MONTEIRO, Nuno. O crepúsculo dos Grandes: A Casa e o Património da Aristocracia em Portugal (1750-1832). Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2003.

MONTEIRO, Nuno. Sistemas familiares. In: MATTOSO, José; HESPANHA, António Manuel. História de Portugal – O Antigo Regime. Lisboa: Estampa, 1998.

RAMINELLI, Ronald. Nobrezas do Novo Mundo – Brasil e ultramar hispânico, séculos XVII e XVIII. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2015.

RODRIGUES, Aldair C. Limpos de sangue: Familiares do Santo Ofício, Inquisição e Sociedade em Minas Colonial. São Paulo: Alameda, 2011.

SILVA, Kalina Vanderlei. Miserável Soldo & a Boa Ordem da Sociedade Colonial – Militarização e Marginalidade na Capitania de Pernambuco. Recife: Fundação de Cultura da Cidade do Recife, 2001.

SOARES, Frei Miguel. Os Serões do Príncipe. Parte I. Lisboa: Instituto de Alta Cultura – Centro de Estudos Históricos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 1966.

SOARES, Sérgio Cunha. Nobreza e Arquétipo Fidalgo – A propósito de um Livros de Matrículas de Filhamentos (1641-1724). Revista de História das Ideias, v. 19, 1997.

SOUSA NASCIMENTO, Renata Cristina de. Um perfil de fidalguia: Elementos para o estudo da estrutura nobiliárquica portuguesa no século XV. Notandum 32, CEMOROC-FEUSP; IJI-Universidade do Porto, maio-ago. 2013.

Published

2018-07-23

How to Cite

Aroucha, M. Z. L. (2018). Iberian nobility in the (High) Modern Age: the merit, the lineage, the discourse. Revista Maracanan, (19), 147–158. https://doi.org/10.12957/revmar.2018.33641