Luiz Edmundo e a boemia do Rio de Janeiro do seu tempo
DOI:
https://doi.org/10.12957/revmar.2015.17408Abstract
O objetivo do presente artigo é chamar a atenção para a polissemia que a noção de boemia apresenta no conjunto de crônicas de Luiz Edmundo reunidas no livro O Rio de Janeiro do meu tempo. Polissemia essa que está diretamente relacionada à forma como aquele cronista, como um meta-leitor do espaço urbano, lê a história do Rio de Janeiro e do Brasil da virada do século XIX para o XX; assim como sofre grande influência do contexto em que ele escreve: os primeiros anos do Estado Novo. Na sua narrativa, é possível identificar duas diferentes noções de boemia, que estariam relacionadas a duas diferentes temporalidades separadas pelas reformas de modernização do prefeito Francisco Pereira Passos (1902-1906). Chamando a atenção para a função da crônica como construtora de memória, entende-se a Belle Époque carioca como uma construção discursiva em que os hábitos boêmios dos habitantes da Capital Federal se apresentam como um importante elemento.
Downloads
How to Cite
Issue
Section
License
The copyrights of originals and translations published are automatically assigned to Revista Maracanan. The information contained in this papers are the sole responsibility of the authors.
The Copyright of the published articles belong to Revista Maracanan, with works simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License, which allows the sharing of work with mandatory recognition of authorship and initial publication in this journal, under the same license and for non-commercial purposes.
The Revista Maracanan is licensed with a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 Internacional License.