Sugar business in Lisbon in the first Pombaline decade:
volumes, origins, destinations and agents in the Customs House (1752-1761)
DOI:
https://doi.org/10.12957/revmar.2024.83118Keywords:
Sugar, Traders, Brazilian Exports, Lisbon CustomsAbstract
The objective is to analyze a vital link in the mercantile chain of the big sugar business between the years 1752 to 1761, through the dispatch at the Lisbon Customs. The documentation revealed the sugar agents and the amount taxed according to origin and destination, forming a profile of Brazilian supply, consumption in Portugal and re-exports. We verified a wide range of sugar agents, ranging from large national and foreign dealers focused on re-exports to a large number of people distributing small quantities for the domestic market. Finally, we note an extraordinary concentration and persistence in the business of the larger agents in relation to the smaller ones.
References
ALMEIDA, M. L de. Notícias históricas de Portugal e Brasil. Coimbra: Ed. Coimbra, 1971.
ARAÚJO, A. R. M. Das riquezas do Brasil aos gastos e gostos de um suíço em Lisboa: David de Purry um amigo de Pombal (1709-1786). Revista da Faculdade de Letras, v. 1, n. 2, p. 109-137, 2003.
ARAÚJO, C. F. de. A Companhia Geral de Comércio de Pernambuco e Paraíba e os homens de negócio de Pernambuco (1758-1778). Revista História e Economia, v. 6, n. 1, p. 15-26, 2010.
ARNOLD, T. dos S. Atlantic sugar and central Europe: sugar importers in Hamburg and their trade with Bordeaux and Lisbon, 1733-1798. In: WIMMLER, Jutta; WEBER, Klaus. Globalized peripheries: central Europe and Atlantic World, 1680-1860. Suffolk: Boydell Press, 2020
BRAGA, I. M. R. M. D. Confeiteiros na época Moderna: cultura material, produção e conflituosidade. In: SOARES, C.; MACEDO, I. C. de (Orgs.). Ensaios sobre patrimônio alimentar luso-brasileiro. Coimbra; São Paulo: Imprensa da Universidade de Coimbra; Annablume, 2014.
CALDAS, J. A. Notícia geral de toda esta capitania da Bahia desde o seu descobrimento até o presente ano de 1759. Salvador: Memória e Arte, 2017.
CARRARA, A. A. et al. The Brazilian economy during the old regime crisis (c. 1750-1807). Revista de História Económica. Journal of Iberian and Latin American Economic History, p. 1-28, 2022. DOI: https://doi.org/10.1017/S0212610921000185.
CARVALHO E MELO, S. J. de. Cartas e outras obras selectas do Marquez de Pombal. 5.ª ed. Lisboa: Typographia de Costa, Sanches, 1861.
CONTI, P. F. de S. A casa das qualidades, pesos e preços: a Mesa de Inspeção do Tabaco e Açúcar de Pernambuco (1752-1777). 2016. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2016.
COSTA, L. F. Entre o açúcar e o ouro: permanência e mudança na organização dos fluxos (séculos XVII e XVIII). In: FRAGOSO, J. et al. (Orgs.). Nas rotas do Império: eixos mercantis, tráfico e relações sociais no mundo português. Vitória; Lisboa: Edufes; IICT, 2006.
COSTA, L. F.; ROCHA, M. M. Remessas do ouro brasileiro: organização mercantil e problemas de agência em meados do século XVIII. Análise Social, n. 42, v. 182, p. 77-98, 2007.
COSTA, L. F.; ROCHA, M. M.; SOUZA, R. M. De. O ouro cruza o Atlântico. Revista do Arquivo Público Mineiro, v. 42, n. 2, p. 71-86, jul.-dez. 2005.
COSTA, L. F.; ROCHA, M. M.; SOUZA, R. M. de. O ouro do Brasil. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2013.
CRUZ, M. D. da. Pombal e o Império Atlântico: impactos políticos da criação do Erário Régio. Revista Tempo, v. 20, p. 1-24, 2014.
DIAS, M. N. Fomento Ultramarino e Mercantilismo: a companhia geral do Grão-Pará e Maranhão (1755-1778). Revista de História, v. 38, n.77, p. 93-126, 1969.
DIAS, T. A. A casa comercial de João da Costa Soares em Recife: instituições mercantis e negociantes ultramarinos no século XVIII. História, São Paulo, n. 37, p. 1-26, 2018.
DUARTE, C.; GONÇALVES, M.; GÓIS, C. “Sim, senhor ministro”: os homens de negócio ao serviço do Marques de Pombal na Junta do Comércio portuguesa (1755-1788). De Computis, Revista Española de Historia de la Contabilidad, n. 17, v. 2, p. 43-59, 2020.
DURÃES, A. Grupos intermédios: identidade social, níveis de fortuna e padrões de consumo (Lisboa nos finais do Antigo Regime). História, São Paulo, v. 175, p. 133-172, jul.-dez. 2016.
EBERT, C. From gold to manioc: contraband trade in Brazil, during the Golden Age, 1700-1750. Colonial Latin American Review, v. 20, n. 1, p. 109-130, 2011.
FERRO, J. P. Arqueologia dos hábitos alimentares. Lisboa: D. Quixote, 1996.
GODINHO, V. M. Portugal, as frotas do açúcar e as frotas do ouro, 1670-1770. Revista de História, v. 7, n. 15, p .69-88, 1953.
HESPANHA, A. M. A fazenda. In: MATTOSO, J. (Org.). História de Portugal, no alvorecer da modernidade. Lisboa: Estampa, 1998.
HESPANHA, A. M. As finanças portuguesas nos séculos XVII e XVIII. Cadernos do Programa de Pós-graduação em Direito, UFRS, v. 8, n. 2, p. 79-132, 2013.
HIGMAN, B. W. A concise history of the Caribbean. Cambridge: Cambridge, 2011.
MADUREIRA, N. L. Mercado e privilégios: a indústria portuguesa entre 1750 e 1834. Lisboa: Estampa, 1997.
MAGALHÃES, J. A. R. de. Um novo método de governo: Francisco Xavier de Mendonça Furtado, governador e capitão-general do Grão-Pará e Maranhão (1751-1759). Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, v. 165, n. 424, p. 183-209, jul.-set. 2004.
MARTINS, D. de C. A companhia geral de comércio do Grão-Pará e Maranhão e os grupos mercantis no Império português (c. 1755-c.1787). 2019. Tese (Doutorado em História) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019.
MATA, G. G. Tradição e modernidade. Práticas corporativas e a reforma dos ofícios em Lisboa no século XVIII. 2011. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.
MELO, F. S. O negócio de Pernambuco: financiamento, comércio e transporte na segunda metade do século XVIII. 2017. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017.
MENEZES, A. de F. A contextura econômica. In: SERRÃO, J.; OLIVEIRA MARQUES, A. H. de (Orgs.). Nova História de Portugal. Volume 7: Da paz da restauração ao ouro do Brasil. Lisboa: Presença, 1991.
MONT SERRAT, Pablo Oller. O Império português no Atlântico: poderio, ajuste e exploração. 2013. Tese (Doutorado em História Econômica) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013.
MOREIRA, M. C.; WEBER, A. A importância do mercado brasileiro no comércio externo luso-hamburguês, 1796-1831. Jahrbuch für Geeschichte Lateinamerikas, v. 45, n. 1, p. 325-341, dez. 2008.
MORINEAU, M. Incroyables gazettes et fabuleux métaux. Paris: Maison des Sciences de I’Home, 1985.
NOVAIS, I. A. F. A mesa de inspeção do açúcar e tabaco na Bahia, 1751-1808. 2016. Tese (Doutorado em História) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016.
PALMA, N.; REIS, J. From convergence to divergence: Portuguese economic growth, 1527-1850. Journal of Economic History, v. 79, n. 2, p. 477-506, 2019.
PEDREIRA, J. M. Os negociantes de Lisboa na segunda metade do século XVIII: padrões de recrutamento e percursos sociais. Análise Social, 4.ª série, v. 27, n. 116-117, p. 407-440, 1992.
PEDREIRA, J. M. Os homens de negócio da praça de Lisboa de Pombal ao vintismo (1755-1822): diferenciação, reprodução e identificação de um grupo social. 1995. Tese (Doutorado em História) –Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, 1995.
PESAVENTO, F. Para além do Império Ultramarino português: as redes trans e extraimperiais no século XVIII. Anais do [...]. Simpósio Nacional de História, XXV. Fortaleza: ANPUH, 2009.
PINTO, M. L. R.; RODRIGUES, J. D.; MADEIRA, A. B. A base demográfica. In: SERRÃO, J.; OLIVEIRA MARQUES, A. H. de (Orgs.). Nova História de Portugal. Volume 7: Da paz da restauração ao ouro do Brasil. Lisboa: Presença, 1991.
PINTO, V. N. O ouro brasileiro e o comércio anglo-português. São Paulo; Brasília: INL, 1979.
RIBEIRO JÚNIOR, J. Colonização e monopólio no nordeste brasileiro: a Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba (1759-1780). São Paulo: Hucitec, 2004.
ROCHA, M. M. F. M. Crédito privado num contexto urbano. Lisboa, 1770-1830. Tese (Doutorado em História) – Instituto Universitário Europeu, Florença, 1996.
SCHWARTZ, S. B. Segredos internos: engenhos e escravos na sociedade colonial, 1550-1835. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.
SERRÃO, J. V. O quadro humano. In: MATTOSO, J. (Org.). História de Portugal. O Antigo Regime. Lisboa: Estampa, 1997.
SERRÃO, J. V. Os impactos económicos do terramoto de 1755. In: ARAÚJO, A. C.; et al. (Orgs.). O terramoto de 1755: impactos históricos. Lisboa: Horizonte, 2007.
SILVA, A. F. Finanças Públicas. In: LAINS, P. ; SILVA, A. F. da (Orgs.). História Econômica de Portugal, 1700-2000. O Século XVIII. Lisboa: ICS, 2005.
SOARES, C.; MACEDO, I. C. Ensaio sobre patrimônio alimentar luso-brasileiro. Coimbra; São Paulo: Imprensa da Universidade de Coimbra; Annablume, 2014.
STEIN, R. L. The French sugar business in the eighteenth century. Baton Rouge; London: Louisiana State University Press, 1988.
STOLS, E. The expansion of the sugar market in western Europe. In: SCHWARTZ, S. B. (Org.) Tropical babylons: sugar and the making of the Atlantic word, 1450-1680. Chapel Hill: University of North Carolina Press, 2004.
The PWR Data Files. (Site). Prices, wages and rents in Portugal 1300-1910. Disponível em: http://pwr-portugal.ics.ul.pt/?page_id=56. Acesso em: 07 fev. 2022.
TOMAZ, F. As finanças do Estado pombalino 1762-1776. In: Estudos e ensaios em homenagem a Vitorino Magalhães Godinho. Lisboa: Livraria Sá da Costa, 1988.
VRIES, J. de. The industrious revolution: consumer behavior and the household economy, 1650 to the present. Cambridge: Cambridge University Press, 2008.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Lélio Luiz de Oliveira, Renato Leite Marcondes

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
The copyrights of originals and translations published are automatically assigned to Revista Maracanan. The information contained in this papers are the sole responsibility of the authors.
The Copyright of the published articles belong to Revista Maracanan, with works simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License, which allows the sharing of work with mandatory recognition of authorship and initial publication in this journal, under the same license and for non-commercial purposes.
The Revista Maracanan is licensed with a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 Internacional License.