The financing of São Paulo’s sugarcane plantations:

the role of large merchants in the expansion of the sugar frontier in Colonial Campinas

Authors

DOI:

https://doi.org/10.12957/revmar.2024.82844

Keywords:

Financing, Sugar Economy, Commodity Frontier

Abstract

This article aims to analyze and highlight the role of Portuguese large merchants established in São Paulo in the construction and development of the sugar sector in Campinas (SP, Brazil) at the end of the colonial period. The central hypothesis is that these traders, especially Brigadeiro Luís Antônio de Sousa, were fundamental players in the creation of São Paulo's sugarcane plantations by investing their capital in land, slaves, and mills, contributing to the economic development of the region. This case occurred after they accumulated wealth, made possible by the political-economic conditions of São Paulo in the last quarter of the 18th century. In order to achieve this objective, the article systematizes, in the foreground, Jason W. Moore's concept of the commodity frontier and the political-economic transformations of São Paulo in the second half of the 18th century in order to understand how this accumulation of capitals occurred. Subsequently, the primary investments made by merchants in Campinas, will be presented in order to elucidate the role of merchant capital in the transformation of this sugar economy and the expansion of the sugar frontier. The principal findings indicate that the assembly of the sugar complex in Campinas, is closely connected to the capital investments that merchants made in the village.

Author Biography

Carlos Eduardo Nicolette, University of São Paulo

PhD candidate in Social History at the University of São Paulo. MA in Social History and BA in History from the University of São Paulo.

References

ALFONSO, Felipe R. A fronteira escravista entre o açúcar e o café: Campinas, 1790-1850. 2018. Dissertação (Mestrado em História Social) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.

ARAÚJO, Maria Lucília Viveiros. Os caminhos da riqueza dos paulistanos na primeira metade do Oitocentos. São Paulo: Hucitec; Fapesp, 2006.

ARAÚJO, Maria Lucília Viveiros. A casa Sousa, um modelo de acumulação mercantil da América Portuguesa. Anais do [...]. Congresso Brasileiro de História Econômica, VI, e, Conferência Internacional de História de Empresas, 8ª. São Cristóvão, SE: CESAD, 2007.

BACELLAR, Carlos de A. P. Os senhores da terra: Família e sistema sucessório entre os senhores de engenho do Oeste Paulista, 1765-1855. Campinas, SP: Centro de Memória da Unicamp, 1997.

BARBAS, Manoel Valente. Uma família ituana através dos séculos. Descendência de Pedro Vaz de Barros, através de seu filho de mesmo nome e de sua neta Lucrécia Leme Pedroso (Silva Leme, vol. 3, Título Pedrosos de Barros). Revista da ASBRAP, São Paulo, n. 7, 2000.

BELLOTTO, Heloísa L. Autoridade e conflito no Brasil colonial: o governo de Morgado de Mateus em São Paulo (1765-1775). São Paulo: Conselho Estadual de Artes e Ciências Humanas, 1979.

BELLOTTO, Heloísa L. Razões do Estado: a extinção e os primórdios da restauração da capitania de São Paulo (1748-1775). In: ODALIA, Nilo; CALDEIRA, João Ricardo de Castro (Orgs.). História do estado de São Paulo: a formação da unidade paulista. São Paulo: UNESP; Imprensa Oficial; Arquivo Público do Estado, 2010.

CAPEL, Ronaldo. O Governo de Bernardo José de Lorena na Capitania de São Paulo: aspectos políticos e econômicos (1788-1797). 2015. Dissertação (Mestrado em História Econômica) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015.

COSTA, Bruno A. A vereda dos tratos: Fiscalidade e poder regional na capitania de São Paulo, 1723-1808. 2012. Tese (Doutorado em História Econômica) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.

COUTINHO, José J. da C. A. Memoria sobre o preço do assucar. In: Memorias Economicas da Academia Real das Sciencias de Lisboa. Para o adiantamento da agricultura, das artes e da indústria em Portugal e suas conquistas. Tomo III. Lisboa: Officina de Lisboa, 1791.

DOURADO, Bruna I. M. Comércio de grosso trato e interesses mercantis no Recife, Pernambuco (c. 1837-c.1871): A trajetória do negociante João Pinto de Lemos. 2015. Dissertação (Mestrado em História Social) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2015.

FRAGOSO, João L. R. Homens de grossa ventura: acumulação e hierarquia na praça mercantil do Rio de Janeiro (1790-1830). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1992.

FURTADO, Júnia F. Homens de Negócio. A interiorização da Metrópole e do comércio nas Minas setecentistas. São Paulo: Hucitec, 2006.

GUIMARÃES, C. G.; SARAIVA, L. F. (Org.). Credito & descrédito: relações sociais de empréstimos na América – séculos XVIII e XX. Niterói: Ed. UFF, 2018.

LEONZO, Nanci. Um empresário nas milícias paulistas: o brigadeiro Luís Antônio de Souza. Anais do Museu Paulista, t. 30, p. 241-254, 1981.

LUNA, Francisco V.; KLEIN, Herbert S. Evolução da sociedade e economia escravista de São Paulo, de 1750 a 1850. São Paulo: Edusp, 2005.

MARCÍLIO, Maria Luiza. Crescimento demográfico e evolução agrária paulista (1700-1836). São Paulo: Hucitec; Edusp, 2000.

MATTOS, Renato de. Política, Administração e Negócios: A capitania de São Paulo e sua inserção nas relações mercantis do Império Português (1788–1808). 2009. Dissertação (Mestrado em História Social) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.

MATTOS, Renato de. Política e negócios em São Paulo: da abertura dos portos à Independência (1808/1822). 2015. Tese (Doutorado em História Social) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015.

MAXWELL, Kenneth. Marquês de Pombal: paradoxo do Iluminismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

MENDES, Denise. A Calçada do Lorena: o caminho de tropeiros para o comércio do açúcar paulista. 1994. Dissertação (Mestrado em História Social) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1994.

MEDICCI, Ana P. Administrando conflitos: o exercício do poder e os interesses mercantis na capitania/província de São Paulo (1765-1822). 2010. Tese (Doutorado em História Social) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.

MELO, Felipe Souza. O negócio de Pernambuco: financiamento, comércio e transporte na segunda metade do século XVIII. 2017. Dissertação (Mestrado em História Econômica) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017.

MICHELI, Marco. São Paulo: Diversificação agrícola, consolidação interna e integração no mercado atlântico. 2018. Dissertação (Mestrado em História Econômica) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.

MONT-SERRATH, Pablo Oller. Dilemas e conflitos na São Paulo restaurada: Formação e consolidação da Agricultura Exportadora (1765-1802). 2007. Dissertação (Mestrado em História Econômica) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.

MORENO FRAGINALS, Manuel. O Engenho: complexo sócio-econômico açucareiro cubano. Trad. Sônia Rangel e Rosemary C. Abílio. São Paulo: Hucitec; Ed. UNESP, 1987.

MOORE, Jason W. Sugar and the expansion of the early modern world-economy: Commodity frontiers, ecological transformation, and industrialization. Review (Fernand Braudel Center), v. 23, n. 3, p. 409-433, 2000.

NICOLETTE, Carlos E. À luz do ouro branco: lavoura canavieira paulista e a montagem do parque açucareiro de Campinas (c. 1790-1818). 2022. Dissertação (Mestrado em História Social) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2022.

PETRONE, Maria Thereza Schorer. A lavoura canavieira em São Paulo: Expansão e declínio (1765-1851). São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1968.

PUNTSCHART, William. Negócios e Negociantes Paulistas: 1808-1822. 1998. Tese (Doutorado em História Social) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998.

PUPO, Celso Maria de Mello. Campinas, seu berço e juventude. Campinas: Academia Campinense de Letras, v. 20, 1969.

SAMPAIO, Antônio Carlos J. A curva do tempo: as transformações na economia e no Estado do Brasil no século XVIII. In: FRAGOSO, J.; GOUVÊA, M. F. (Orgs.) O Brasil colonial. Vol. 3: c. 1720-c. 1821. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014.

Published

2024-10-04

How to Cite

Nicolette, C. E. (2024). The financing of São Paulo’s sugarcane plantations:: the role of large merchants in the expansion of the sugar frontier in Colonial Campinas. Revista Maracanan, (36), 36–59. https://doi.org/10.12957/revmar.2024.82844