Crise: a exceção que se tornou regra

Autores

  • Beatriz Vieira Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Eduardo Ferraz Felippe Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Thiago Lima Nicodemo Alexander von Humboldt-Stiftung - Feie Universität Berlin; Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.12957/revmar.2018.32264

Palavras-chave:

Crise, História, Historiografia

Resumo

Este dossiê foi concebido no contexto de crise sem precedentes vivenciada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que vem se tornando alarmante desde, pelo menos, 2015. A situação de crise aguda inclui não só atrasos sistemáticos nos pagamentos de trabalhadores terceirizados, servidores, bolsistas, alunos cotistas, mas também a falta de verba de custeio para o funcionamento básico da universidade. Entendemos que propor uma reflexão sobre o conceito de “crise” representa não só uma forma de resistência ao lastimável momento atual da universidade, mas sobretudo uma abertura, uma provocação à reflexão. A crise da UERJ ganha então um sentido de metonímia, ou de um exemplo mais extremo dos dilemas atuais da universidade pública no Brasil. A crise da universidade pública, por sua vez, se articula com um cenário de crise nas ciências humanas.

Biografia do Autor

Beatriz Vieira, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professora do Departamento de História e do Programa de Pós-graduação em História da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Atualmente, realiza estágio pós-doutoral na Cornell University. Possui graduação em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF); mestrado em Letras; doutorado em História Social por esta mesma instituição. Seus temas de pesquisa voltam-se para: relação entre história e literatura/poesia; história e cultura contemporânea no Brasil e América Latina; experiência histórica dolorosa; memória social traumática.

Eduardo Ferraz Felippe, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professor do Departamento de História da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Possui doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (USP); mestrado em História Social da Cultura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio); graduação em História pela UERJ; além de ter realizado estágio pós-doutoral na USP. Seus interesses de pesquisa estão voltados para a questão da ética e da narrativa histórica, a relação arte-educação e as estratégias discursivas e formas de popularização do passado, com ênfase entre Memória e História das ditaduras, em prosa em fins do século XX e início do XXI.

Thiago Lima Nicodemo, Alexander von Humboldt-Stiftung - Feie Universität Berlin; Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professor do Departamento de História e do Programa de Pós-graduação em História da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Atualmente, realiza pesquisa na Freie Universität Berlin como fellow da fundação Alexander von Humboldt, categoria pesquisador experiente. Possui graduação em História pela Universidade de São Paulo (USP) e em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP); mestrado e doutorado em História Social pela USP; além de ter realizado estágio pós-doutoral no Instituto de Estudos Brasileiros desta mesma instituição. De sua autoria são Urdidura do Vivido (EDUSP, 2008) e Alegoria Moderna (UNIFESP, 2014), livros concentradas na obra de Sérgio Buarque de Holanda.

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Publicado

2018-01-16

Como Citar

Vieira, B., Felippe, E. F., & Nicodemo, T. L. (2018). Crise: a exceção que se tornou regra. Revista Maracanan, (18), 7–12. https://doi.org/10.12957/revmar.2018.32264