Escrever a crise: Entrevista com Marcos Siscar
DOI:
https://doi.org/10.12957/revmar.2018.31395Palavras-chave:
Entrevista, Marcos Siscar, CriseResumo
Marcos Siscar é Livre-Docente pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) e professor do Departamento de Teoria Literária da Universidade de Campinas (Unicamp). [...] Em seu último livro, De volta ao fim: o “fim das vanguardas” como questão da poesia contemporânea (7Letras), está interessando em indagar o “fim das vanguardas” menos como um conteúdo de verdade histórica, verificável na segunda metade do século XX, e mais uma operação crítica e discursiva – com aparecimento em textos, ensaios e poesias – que gera histórias. Enfatiza uma hipótese de que as variantes da noção de fim, incluindo a crise, oferecem um ponto de partida para aquilo que está em jogo no contemporâneo. Sua contribuição para este dossiê da Revista Maracanan gira em torno do “discurso da crise” antes de modo performativo que constativo (como noção da lingüística). Em outras palavras, “funciona como modo de criar sentido, de interferir no contemporâneo das relações, de manipulá-las...” e não como uma simplória descrição. Trata-se de uma contribuição de distinta relevância para o cenário atual.
Referências
SISCAR, Marcos. Da soberba da poesia: distinção, elitismo, democracia. São Paulo: Lumme, 2012.
SISCAR, Marcos. De volta ao fim: o “fim das vanguardas” como questão da poesia contemporânea. Rio de Janeiro: 7Letras, 2016.
SISCAR, Marcos. Jacques Derrida: literatura, política e tradução. Campinas, SP: Autores Associados, 2013.
SISCAR, Marcos. Manual de flutuação para amadores. Rio de Janeiro: 7Letras, 2015.
SISCAR, Marcos. Poesia e crise: ensaios sobre a “crise da poesia” como topos da modernidade. São Paulo: Ed. Unicamp, 2010.
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